Dia Mundial da AIDS
Dia Mundial da AIDS é celebrado no dia 1
de dezembro a cada ano e constitui uma oportunidade para as pessoas ao redor do mundo se unir contra
o HIV, demonstrar seu interesse pelos infectados pelo vírus e relembrar as vítimas da doença.
O Dia Mundial da AIDS, que teve início em
1988, foi a primeira data mundial sobre um tema de saúde.
Estima-se que há mais de 30 milhões de pessoas infectadas pelo vírus HIV
no mundo.Mais de 25 milhões morreram entre 1981 e
2007 em decorrência da doença, em uma das mais devastadoras pandemias da história.
(UNAIDS. UNAIDS Report on the Global AIDS Epidemic 2012.
Disponível em http://goo.gl/toqYo. Acesso
em 30.Nov.2012).
Muitos avanços foram feitos no tratamento da AIDS,
existem leis que protegem os direitos dos infectados e muito se sabe sobre a
doença e seu agente causador. Entretanto, as populações ainda têm dúvidas sobre
os métodos de transmissão da doença e ainda persiste o estigma e a
discriminação.
A Fig.1 mostra a evolução do número
de documentos publicados resultantes de pesquisa sobre a doença na América
Latina e Caribe de 1983 a 2011. As bases consultadas incluem a LILACS,
Medline, Biblioteca Cochrane, WHOLIS (Organização Mundial da Saúde), IBECS
(Espanha), Coleciona SUS (Ministério da saúde do Brasil) e outras. Nota-se no
gráfico um aumento exponencial das publicações até 1988, quando os primeiros
casos da doença foram diagnosticados, seguido de um crescimento menos brusco
até 1995 e um patamar até 2011.
O foco da Campanha Mundial de Luta contra AIDS da
Organização Mundial da Saúde (OMS) para o período 2011-2015 é "Zero mortes
relacionadas à AIDS", um apelo para acesso universal ao tratamento e uma
chamada para os governos agirem imediatamente, disponibilizando
antirretrovirais, apoiando a pesquisa científica e orientando a conduta para
populações de risco como profissionais do sexo e consumidores de drogas injetáveis.
O número de casos na América Latina se mantém em leve
declínio nos últimos seis anos, e no Caribe, o decréscimo situa-se entre 25 a
50%. Apesar da ligeira diminuição no número de casos na região da AL&C, não
há espaço para ceder à proliferação da doença. Em 2011 há 1.6 milhões de
infectados na região e a prevenção da transmissão materno-infantil ainda é um
desafio. Além disso, a crise mundial repercutiu diretamente na diminuição do
financiamento à pesquisa científica, exatamente quando se está muito próximo do
desenvolvimento de uma vacina contra o HIV. (World Aids Campaign. Disponível em www.worldaidscampaign.org. Acesso
em 30. Nov.2012)
Consulte os documentos sobre HIV/AIDS em AL&C
disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e redes associadas: http://goo.gl/0ewnZ
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