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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Atualize - se ! Exames Laboratoriais na Visão Funcional







Exames Laboratoriais na Visão Funcional     |     Curitiba - PR

Descrição

Nome do Curso: Exames Laboratoriais na Visão Funcional

Cidade: Curitiba - PR

Data de Início: 05/10/2013

Datas das Aulas: 05 de Outubro de 2013 - das 8 às 18h00.

Carga Horária: 10 horas

Sobre o Curso:
Para um perfeito diagnóstico nutricional, o nutricionista deve associar uma detalhada e profunda anamnese, uma semiologia abrangente e a correta interpretação de exames laboratoriais. Ferramenta do profissional nutricionista prevista em lei, os exames bioquímicos nutricionais ajudam a identificar condições assintomáticas, avaliar fatores de risco para doenças, avaliar função de órgãos ou sistemas, confirmar ou afastar um diagnóstico, nortear a prescrição dietética e acompanhar o resultado da dieta. O curso pretende trazer uma visão teórica bioquímica com aplicações práticas, garantindo ao investidor, a capacidade de interpretação e associação entre os diversos exames bioquímicos na visão nutricional.

Conteúdo Programático:
1 - Entendimento bioquímico e interpretação de exames na área clínica:
1.1 - Dosagem de nutrientes (vitaminas, minerais, eletrólitos), função intestinal e disbiose, pHmetria, intolerância a lactose, hemograma completo associando sistema imune, metais pesados, inflamação subclínica, hormônios, resistência insulínica e perfil glicêmico, perfil lipídico completo e marcadores de risco cardiovascular, estresse oxidativo, viscosidade e coagulação, função tireoideana, função hepática, função pancreática, metabolismo nitrogenado, função renal e adrenal.
2 - Interrelação entre os exames e seus resultados
3 - Discussão de exames baseado em resultados de pacientes atendidos em consultório
4 – Sugestões de tratamento dietético a partir dos resultados encontrados
O palestrante apresenta experiência clínica de 16 anos.

Docente:
Dr. Henrique Freire Soares
Nutricionista graduado pela Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Nutrição Humana pela UnB. Pós-Graduado em Nutrição Clínica pela UnB e em Nutrição Esportiva pela International School of Sports Nutrition and Human Performance - ISSNHP). Possui Pós-Graduação Latu Sensu em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional / Divisão de Ensino e Pesquisa. Docente de cursos de graduação desde 1998 e do curso de Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão de Ensino e Pesquisa. Experiência de atendimento de pacientes em consultório/atendimento domiciliar desde 1997. Membro da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional.

Valor do Investimento: R$ 180,00 parcelado no cartão de crédito
Associado da VP Consultoria tem desconto especial!!!  
Plano Ouro: 10%      |       Plano Prata: 5%      |      Plano Bronze: 2%

Endereço:
Hotel Promenade Curitiba
Rua Mariano Torres, 976
Esquina com Av 7 de Setembro
80060-120 - Centro - Curitiba - PR


Para mais informações Acesse: 
curitiba@vponline.com.br 


segunda-feira, 23 de setembro de 2013


Conheça os nutrientes mais deficientes na dieta dos brasileiros. Cálcio, vitamina D e ferro são algumas das carências importantes .





Uma coisa é fato: bons hábitos alimentares influenciam de forma significativa o bom funcionamento do seu corpo. Entretanto, é difícil saber se estamos realmente mantendo a dieta na linha, com a presença de todos os nutrientes importantes - e nesse deslize podem aparecer as carências, acompanhadas de sintomas graves. Esse é o conceito de fome oculta, que acontece quando há uma carência nutricional não aparente de um ou mais nutrientes em nosso corpo. Confira a lista dos nutrientes que são carentes entre a maioria dos brasileiros e veja se você se encaixa nesse perfil:




Vitamina D

De acordo com o The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS) a vitamina D não é consumida adequadamente por mais de 99% dos brasileiros adultos ? sendo que a sua ingestão pode ser seis vezes menor que o recomendado (10 mcg até 70 anos e 15 mcg acima de 70 anos). "A causa principal da falta do nutriente é a não exposição ao sol", afirma a nutricionista Cátia Medeiros, da Clínica Atual Nutrição, em São Paulo. O sol, quando em contato com a nossa pele, torna o mineral disponível para uso em nosso organismo, explica a especialista. Entre outras causas da deficiência estão obesidade, sedentarismo, uso de alguns medicamentos por tempo prolongado e o baixo consumo de fontes do nutriente - como óleo de fígado de bacalhau, atum, sardinhas, leite, iogurte, queijos e gema de ovo. Além disso, a vitamina D também pode ser obtida por meio de suplementação, já que as suas fontes são no geral alimentos mais gordurosos e pouco consumidos.

Os sinais de que o corpo está precisando de mais doses de vitamina D, de acordo com a nutricionista, são diminuição da imunidade - podendo se apresentar como resfriados e infecções frequentes - fraqueza muscular, inquietude e irritabilidade em alguns casos, principalmente em crianças e idosos. "Há também um sério impacto na massa óssea se a deficiência se prolongar, trazendo complicações como a osteoporose, principalmente em pessoas com obesidade ou idosos." Quando ela se encontra normalizada, é mais fácil o controle de peso, fortalecimento de ossos e dentes, crescimento em crianças e até mesmo na hipertrofia e controle de acne.

Cálcio

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE, aponta que 90% da população consomem cálcio abaixo da quantidade recomendada de 1.000 miligramas por dia, não superando o total de 400 miligramas por dia. "O consumo de laticínios em geral vem diminuindo consideravelmente entre a população, pois muitas pessoas acreditam que o leite e os queijos não sejam alimentos saudáveis", afirma a nutricionista Cátia. Entretanto, a contraindicação para consumo desses alimentos só deve ocorrer perante um diagnóstico de alergia ou intolerância, por exemplo. "Isso porque o leite e seus derivados ainda são as principais fontes do mineral, já que ele é mais biodisponível e em quantidades maiores nessas fontes", diz a especialista.

A diminuição do consumo de cálcio pode gerar câimbras, baixo rendimento em atividade física (já que o cálcio participa da contração muscular), irritabilidade, descontrole da pressão arterial, osteoporose (quando a deficiência é crônica), aumento de peso e até mesmo depressão. "Suas principais fontes são os lácteos como queijos, iogurtes e leite na forma desnatada, vegetais verde-escuro, tofu, sardinha, gergelim e amêndoas." Caso você seja intolerante ou alérgico à lactose e não pode obter o cálcio dessas fontes, o ideal é fazer a suplementação. Na dúvida, converse com seu médico.

Ferro

Essa deficiência acontece não só pelo baixo consumo de suas fontes, mas também por comportamentos alimentares que prejudicam sua biodisponibilidade ao organismo. "Por exemplo, o consumo diário do cafezinho após almoço ou jantar ou consumo excessivo de refrigerantes e alguns tipos de chás ou sobremesas à base de lácteos com frequência após as principais refeições", diz a nutricionista Cátia. Isso acontece porque a cafeína e o cálcio interferem na absorção do ferro, impedindo que ele seja 100% aproveitado pelo organismo. "Os sintomas de deficiência em ferro incluem anemia ferropriva, que desencadeia um estado de desânimo, lentidão de raciocínio, falta de foco e uma sonolência bem acentuada." Em crianças, sua deficiência pode causar retardo do desenvolvimento cognitivo - como ele participa da síntese de neurotransmissores, seu consumo é fundamental para o desenvolvimento e integridade do sistema nervoso central. Em alguns casos, essa deficiência pode resultar em câimbras nas pernas e estomatite, por exemplo.

A POF afirma que apenas 10% dos brasileiros tem o consumo abaixo do ideal de ferro - entretanto, as deficiências podem atingir uma porcentagem muito maior devido as combinações alimentares. As principais fontes de ferro são as carnes de todos os tipos, com enorme concentração no fígado, seguidas de fontes vegetais como leguminosas, grão de bico, ervilhas, soja, lentilha, feijões (sendo as espécies preto e o azuki com maior concentração), além dos folhosos verde-escuros, suco de uva integral e açaí. "Mas vale lembrar que ele é melhor absorvido quando acompanhado da vitamina C presente em frutas frescas."

Vitamina A

Aproximadamente 50% da população brasileira não ingere as quantidades adequadas de vitamina A. Sua deficiência afeta as estruturas epiteliais de diferentes órgãos, principalmente os olhos. As principais causas da deficiência de vitamina A são falta de amamentação ou desmame precoce, baixo consumo das fontes de vitamina A e baixa ingestão de alimentos que contém gordura, pois é essa que facilita a absorção do nutriente. Entre os sintomas da carência estão cegueira noturna, perda de brilho ocular e baixa imunidade caracterizada por infecções frequentes. "Boas fontes de vitamina de origem animal, como vísceras, gema de ovo e leite integral e seus derivados", explica a nutricionista Nicole Trevisan, de São Paulo. Nos vegetais, a vitamina A é encontrada na forma de carotenoides, que quando ingeridos são transformados no nutriente pelo organismo. "Frutas e legumes alaranjados e vegetais verde-escuros são ricos em carotenoides, como manga, mamão, canoura, espinafre, chicória, couve e salsa."

Vitamina E

Segundo a BRAZOS, 99% dos brasileiros não atingem as quantidades recomendadas de vitamina E. O nutriente se destaca por proteger a gordura presente na membrana celular dos radicais livres, além de inibir a formação de placas nos vasos sanguíneos e favorecer a vasodilatação. Baixos níveis de vitamina E têm sido associados a diversos tipos de doenças sanguíneas genéticas, incluindo a anemia falciforme, talassemia e deficiência G6PD (uma enzima envolvida no desdobramento dos açúcares). Problemas no transporte das gorduras pelo organismo e má absorção de nutrientes também são as consequências da carência. Adultos com mais de 19 anos precisam ingerir, no mínimo, 12 miligramas de vitamina E por dia. Para atingir a recomendação, insira óleos vegetais e sementes como amêndoas, amendoim, nozes e castanhas no cardápio.

Vitamina C

A vitamina C está deficiente em 85,1% dos brasileiros. Obtido facilmente pela alimentação ou até por meio de suplementos vitamínicos, esse nutriente é essencial para o bom funcionamento do organismo. Sua carência causa uma doença fatal, o escorbuto, cujos sintomas são inchaço, dores nas articulações, hemorragia nas gengivas e feridas que não cicatrizam. Segundo a nutróloga Daniela Hueb, de São Paulo, hemorragia nasal frequente, anemia ferropriva, apatia, mudanças de humor, cicatrização lenta das feridas e aparecimento de pequenas varizes são alguns sintomas do problema. "A vitamina C protege contra baixa imunidade, doenças cardiovasculares, doenças dos olhos e até envelhecimento da pele", explica.

Frutas cítricas como laranja e limão, verduras em geral, morango, tomate e acerola são algumas fontes de vitamina C. Recomenda-se uma ingestão diária de 90 miligramas para homens e 75 miligramas para mulheres, ambos acima de 19 anos. Quem fuma deve consumir uma quantidade adicional de 35 miligramas por dia, devido ao aumento do estresse oxidativo

Vitamina K

De acordo com a BRAZOS, cerca de 81% dos brasileiros está com a ingestão de vitamina K abaixo do previsto. Entre diversas atividades, a vitamina K participa na coagulação sanguínea e na formação de proteínas a partir das células ósseas, favorecendo a mineralização dos tecidos ósseos e o crescimento. Assim como a vitamina E, quando em falta, a vitamina K está associada à má absorção de gordura, já que ela depende da gordura para ser transportada pelo organismo. "Além disso, uma dificuldade de coagulação do sangue também pode acontecer, apresentando-se em forma de hemorragias em casos mais graves", afirma a nutricionista Daniela. Óleos vegetais e folhas verde-escuras são boas fontes do nutriente. Para garantir que os benefícios do micronutriente apareçam, o consumo diário deve ser de 120 microgramas.

Magnésio

A falta de magnésio pode provocar diversas doenças, sendo que aproximadamente 80% da população ingerem quantidades abaixo do recomendado (350 mg/dl em homens e 265 mg/dl em mulheres). Entre os principais sintomas de sua deficiência estão tremores, sensibilidade a ruídos, fadiga,insônia, TPM, cálculos renais, enxaqueca e cólicas menstruais. A recomendação diária é de 400mg para homens adultos e 350mg para mulheres adultas, o que equivale a, aproximadamente, três conchas cheias de feijão preto ou 300g de espinafre, por exemplo. Além desses dois alimentos, as principais fontes de magnésio são castanhas de caju, amêndoas, semente de abóbora, pistache, alcachofra e chocolate meio amargo.

Outros minerais

De acordo com a POF, na faixa etária de 19 a 59 anos, outras prevalências importantes de inadequação nutricional são selênio, zinco, cobre e iodo - o estudo também pontuou que o consumo desses minerais é 40% abaixo do satisfatório. "Com uma dieta pobre em nutrientes gerais, o adulto terá baixa imunidade e estará mais exposto a infecções, além de um maior risco para doenças crônicas não transmissíveis, depressão, falta de libido e uma série de outros problemas", explica a nutricionista Nicole. Doenças cardiovasculares, hipertensão, câncer, colesterol alto e atrofia cerebral são as principais doenças relacionadas com o baixo consumo de nutrientes na fase adulta. "Existe hoje a chamada fome oculta, que acontece em decorrência da alimentação rica em produtos extremamente gordurosos e açucarados, que fazem com que as crianças e adultos tenham um excesso de gordura, sal e açúcar no organismo, mas uma carência de vitaminas e minerais por uma dieta inadequada", diz Nicole. Para aqueles que não mantêm uma alimentação balanceada e sofrem dificuldade para mudar seus hábitos alimentares, a suplementação vitamínica pode ser uma aliada. É importante também o acompanhamento com um profissional, como nutricionista ou nutrólogo, para que ele identifique possíveis deficiências e mostre qual a melhor forma de reverter esse quadro.


Fonte: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/16842-conheca-os-nutrientes-mais-deficientes-na-dieta-dos-brasileiros

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Conheça os10 piores alimentos para a sua saúde . Saiba quais são eles, os problemas que causam e como substituí-los por outros mais saudáveis

Você consegue resistir a um delicioso sorvete de massa? E quanto a um cachorro quente? Estes alimentos industrializados são tão gostosos para o nosso paladar que realmente é difícil evitá-los. ?O foco da indústria alimentícia ao produzi-los era o sabor, deixando de lado o valor nutricional?, explica o nutrólogo Guilerme Giorelli, diretor da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). 

Pensando nos malefícios que estas comidas proporcionam, a nutricionista norte-americana Michelle Schoffro Cook, famosa autora de best-sellers sobre alimentação, elaborou uma lista com os 10 piores alimentos do mundo para o ser humano. 

Na seleção estão a pizza congelada, um único pedaço possui 16% do Valor Diário de sódio, o salgadinho de batata, um pacotinho possui 33% do Valor Diário de gorduras totais, e o cachorro quente, uma salsicha possui 20% do Valor Diário de gorduras saturadas. 

Conversamos com especialistas para entender por que os alimentos são tão ruins para a saúde e como podem ser substituídos por opções mais saudáveis. 

É importante deixar claro que nenhum destes alimentos precisa ser excluído do seu cardápio, especialmente aqueles que você gosta bastante. "Eu não os transformaria em vilões da dieta porque o problema é o nosso hábito. O que não devemos fazer é comer estes alimentos diariamente e em excesso, você pode escolher um alimento do grupo, o sorvete de massa por exemplo, e ingerir uma vez por semana", aconselha o nutrólogo Celso Cukier do Hospital Albert Einstein. Logo abaixo, você confere os dez maiores "perigos" do cardápio saudável.



Sorvete de massa

Foto de sorvete de massa colorido - Foto:Getty Images

Os problemas: O sorvete de massa industrializado não é interessante por ser pobre em nutrientes. "Este doce possui carboidratos de baixo valor nutricional, ou seja é rico em açúcar, que vão ser absorvidos rapidamente pelo organismo e serão transformados em gordura", conta Cukier.

O consumo em excesso deste alimento pode facilitar o aumento de peso. Uma bola da versão sabor chocolate, equivalente a 60 gramas, contém 130 calorias e 18,5% dos Valores Diários de gorduras saturadas que um adulto necessita, este alto valor existe principalmente por ter uma série de aditivos incluídos no alimento ao longo da fabricação, o leite integral possui gorduras saturadas, mas não são poucas. "O principal problema do consumo em excesso desta gordura é que ela sofre um processo de oxidação e há o risco do aparecimento de placas que podem inflamar as artérias sanguíneas, levando a doença vascular que pode comprometer o coração, os rins e o cérebro a longo prazo", explica Cukier.

Alternativa saudável: Uma opção melhor é o sorvete de palito de frutas que possui menos calorias, apenas 50 por porção de 60 gramas, e gorduras, apenas 0.14 gramas o equivalente a 0,25% dos Valores Diários. O frozen de iogurte desnatado, com 64 calorias e 0,3 gramas de gorduras saturadas o equivalente a 1,3% dos Valores Diários, é outra boa opção. O sorvete light, com 85 calorias e o equivalente a 6% dos Valores Diários de gorduras saturadas, também é uma escolha menos prejudicial.

 Salgadinhos de milho

Os problemas: Por conter uma série de produtos químicos, o salgadinho de milho pode causar alergias. Além disso, um pacote, 63 gramas, deste alimento contém 17% do Valor Diário de sódio. "Quando consumido em excesso o sódio está relacionado ao aparecimento de pressão alta e doenças renais", diz Cukier. O pacote do salgadinho também possui Valor Diário de 32,5% de gorduras totais e 10,3% degorduras saturadas. O fato do salgadinho ser feito com milho transgênico é polêmico. "O transgênico é uma mistura de DNA, o ideal é saber qual é essa modificação e se poderia promover uma alergia. Não temos um estudo científico que comprove que a quantidade de milho com essas alterações no salgadinho pode causar uma doença", ressalta Giorelli.

Alternativa saudável: A pipoca preparada na panela e com óleo vegetal fresco é uma opção muito melhor para a saúde. Mas o ideal, é claro, é não abusar do sal para não aumentar a quantidade de sódio do quitute.

Pizza congelada

Os problemas: Um pedaço, 73 gramas, de pizza congelada possui 16% do Valor Diário de sódio, cujo consumo em excesso está ligado ao aumento da pressão e doenças renais. O único pedaço ainda possui 14% do Valor Diário das gorduras saturadas que quando ingeridas em grandes quantidades podem levar a problemas cardíacos. Esta pizza ainda é feita com farinha branca que tem uma absorção rápida no organismo fazendo com que a pessoa fique com fome logo. "Outra descoberta é que quando o alimento é integral a absorção é mais lenta e o tempo que o alimento passa no intestino é maior o que faz com que outros hormônios deste órgão sejam estimulados", observa Giorelli.

Alternativa saudável: Caso você adore uma pizza, o melhor a fazer é diminuir o consumo, comendo apenas uma vez por semana. O sabor escolhido também irá influenciar na quantidade de calorias e gorduras. Confira alguns sabores de pizza até 300 calorias.

Batata frita

Os problemas: O principal problema da batata frita está no fato de ela ser uma fritura. Quando o alimento é submetido a altas temperaturas sofre a glicação que é uma modificação molecular. "Estão surgindo muitos estudos procurando relacionar essas alterações com o aparecimento de doenças cardiovasculares e também o câncer", diz Cukier. A porção de 100 gramas de batata frita possui 14% do Valor Diário de gordura saturada.

Alternativa saudável: Uma maneira melhor de consumir a batata como petisco é cortá-la como se fosse um chips, dispor em uma travessa, colocar alecrim e azeite e levar ao forno. Caso você goste muito da batata frita, procure fazê-la em casa e sem reaproveitar o óleo, pois quanto mais utilizado, mais saturado ele fica e maiores os riscos para o coração.

Salgadinho de batata

Os problemas: O salgadinho de batata é ainda mais nocivo do que a batata frita. "Ele vai ser preparado de maneira industrial, utilizando grandes quantidades de gordura, sal e substâncias químicas", explica Cukier. De fato, o alimento é rico em gorduras, um pacote de 50 gramas possui 33% do Valor Diário de gorduras totais e 9% de gorduras saturadas.

Alternativa saudável: A pipoca preparada na panela ou a batata cortada em forma de chips e levada ao forno com azeite e alecrim são alternativas de petiscos melhores para a saúde.

 Bacon

Os problemas: Um levantamento feito pela Escola de Saúde Pública de Harvard descobriu que 50 gramas diários de carnes processadas como o bacon aumentam em 42% o risco de problemas cardíacos e em 19% o de diabetes tipo 2. Este alimento possui gordura saturada, de modo que uma fatia equivalente a 10 gramas possui 6,4% do Valor Diário desta gordura, que sofre um processo de oxidação que facilita o aparecimento de placas que podem inflamar as artérias sanguíneas levando ao comprometimento cardíaco.

Já o diabetes tipo 2 pode ocorrer em decorrência do consumo de bacon porque em alguns casos há diminuição da produção de insulina em resposta ao tamanho corporal do paciente. "Então uma alimentação exagerada, e o bacon é extremamente calórico, faz com que em algumas pessoas o organismo chegue a uma situação de insuficiência hormonal, passando a produzir uma quantidade de insulina insuficiente para o tamanho do corpo", explica Giorelli.

Além disso, um estudo publicado no British Journal of Cancer concluiu que comer 50 gramas de carne processada diariamente aumenta em 19% o risco de câncer no pâncreas. Os cientistas responsáveis pela pesquisa acreditam que isto ocorre porque algumas químicas utilizadas para preservar este tipo de alimento são transformadas no nosso corpo em substâncias que podem afetar o DNA e aumentar o risco de câncer.

Alternativa saudável: Os fãs de bacon devem restringir o consumo do alimento para no máximo uma vez por semana. Procure fazer o feijão e a farofa sem o uso desta carne processada e caso bata uma vontade daquela fatia de bacon, tente substitui-la por peito de peru.

 Cachorro-quente

Os problemas: Um salsicha de 50 gramas possui 24% do valor diário de gorduras totais, 20% de gorduras saturadas e 20,3% de sódio. A salsicha é uma carne processada como o bacon e por isso apresenta os mesmos problemas de saúde. Além disso, para a conservação da salsicha são utilizados nitritos e nitratos que no estômago se transformam em nitrosaminas. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estas nitrosaminas têm forte ação cancerígena levando a altos índices de câncer no estômago entre pessoas que consomem alimentos contendo os nitritos e nitratos com frequência.

Alternativas saudáveis: Uma boa opção é substituir o cachorro-quente por um lanche com queijo branco e peito de peru.

Churros recheados

Os problemas: O alimento que ocupava a 3ª posição na lista original era o donuts. Como ele não é muito consumido no Brasil, o churros é o seu equivalente nacional. Ambos são massas fritas, recheadas com chocolate ou doce de leite e que possuem açúcar ao seu redor. Portanto, os churros têm as complicações das frituras e ainda são ricos em açúcar. O alimento recheado com doce de leite possui 18,4% do Valor Diário das gorduras totais e 18,8% das gorduras saturadas.

Alternativas saudáveis: Caso você goste muito do churros opte por comê-lo apenas uma vez por semana aliado a uma dieta saudável.

 Refrigerante

Os problemas: Esta bebida é rica em açúcar. Uma lata de 350 ml do refrigerante tipo cola possui 37 gramas de açúcar. Então, caso a pessoa beba uma lata por dia em um mês ela terá consumido cerca de um quilo de açúcar! Uma pesquisa divulgada no American Journal of Clinical Nutrition concluiu que refrigerantes, tanto as versões açucaradas quanto as de baixa caloria, estão associados ao maior risco de acidente vascular cerebral.

Os refrigerantes também estão associados a problemas respiratórios. "Eles proporcionam um excesso de energia levando ao aumento do peso que é estocado no organismo na forma de tecido gorduroso. Hoje já se sabe que esse tecido produz uma série de hormônio e alguns causam especificamente mais inflamação respiratória", diz Giorelli.

Outras bebidas ricas em açúcar que são tão prejudiciais quanto o refrigerante são os sucos industrializados. "O pior é o refresco, que tem em torno de 10% de polpa de frutas, o néctar varia em 30 e 40% e o suco em mais de 50%. Considero tão perigoso quanto o refrigerante porque a quantidade de vitaminas é mínima e ele é muito calórico", explica Giorelli.

Alternativas saudáveis: Apesar de calóricos, os sucos naturais são ricos em vitaminas, fibras e sais minerais, por isso são opções muito melhores para a sua saúde, a água de coco também.

 Refrigerante diet

Os problemas: Um estudo feito por pesquisadores das universidades de Miami e Columbia concluiu que quem consome o refrigerante diet diariamente tem mais chances de ter um infarto ou um acidente vascular cerebral. Outro estudo publicado pela revista científica Diabetes Care concluiu que o ingerir diariamente o refrigerante diet pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.

Os especialistas divergem quanto ao fato da nutricionista americana ter colocado esta bebida como a pior de todas. "Não faz sentido, o diet não é mais ou menos saudável do que o normal, inclusive, pessoas com restrição ao uso dos carboidratos devem preferir o diet ao outro", afirma Cukier.

Alternativa saudável: Neste caso, os sucos naturais também são opções muito melhores para a saúde.





segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Creatina reduz efeitos colaterais de drogas estatinas


A coenzima Q10 (CoQ10) sempre é considerada o nutriente natural que possui a maior associação com uma habilidade para auxiliar na redução dos efeitos colaterais provocados pelo uso de drogas estatinas. Uma imensa quantidade de trabalhos fornece apoio para a suplementação de CoQ10 em conjunto com a prescrição de drogas estatinas. Entretanto, a creatina parece ser outro nutriente natural que fornece considerável benefício para aquelas pessoas utilizando drogas estatinas e que vivenciam os efeitos colaterais clássicos desse tipo de drogas, tais como mialgias, fraqueza e letargia.

Um estudo realizado por pesquisadores da Johns Hopkins School of Public Health e publicado na edição de 16 de novembro de 2010 do periódico Annals of Internal Medicine, confirmou que o monohidrato de creatina de fabricação alemã é altamente eficaz na redução e reversão dos efeitos colaterais provocados por drogas estatinas. De fato, os pesquisadores teorizaram que um dos efeitos deletérios causados pelo uso dessas drogas seria uma diminuição significativa dos níveis de creatina intracelular na musculatura lisa e contrátil, similar aos efeitos tóxicos provocados por glucocorticóides e ciclosporina.

Este estudo examinou 12 pacientes previamente identificados como sendo intolerantes a diversos tipos diferentes de estatinas. Surpreendentemente, o estudo descobriu que o carregamento com monohidrato de creatina de fabricação alemã seguido por uma terapia de manutenção preveniu totalmente os sintomas de miopatia em 80% dos pacientes recebendo drogas estatinas. Além disso, outro fato provou a eficácia da suplementação com monohidrato de creatina: todos os pacientes desenvolveram sintomas de miopatia quando estavam utilizando as estatinas, o que foi totalmente revertido após a introdução do suplemento.



A suplementação com monohidrato de creatina de fabricação alemã em conjunto com CoQ10 pode ser a combinação mais eficiente até aqui encontrada para tratamento ou prevenção de efeitos colaterais provocados pelo uso de drogas estatinas.





quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Dicas para uma alimentação mais saudável...



Não é novidade que comer frutas e legumes é bom para a saúde. O difícil é colocar isso em prática no dia a dia. A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de 400g de frutas e legumes por dia, correspondente a cinco porções diárias, para prevenir doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
Mas como podemos suprir essa necessidade na prática? Aqui estão cinco maneiras de incluir as cinco porções por dia no seu menu diário sem fazer muito esforço.
Adicionar frutas ao café da manhã

O café da manhã não tem que ser chato, especialmente se você adicionar frutas. "Corte uma maçã ou uma pêra, junte com blueberries, e coloque no cereal ou na farinha de aveia para obter um reforço de vitamina C e betacaroteno", aconselha a nutricionista Helen Ford.

Se você não tem tempo de tomar café da manhã, uma solução é um shake de frutas vermelhas, como morango, amora, framboesa, que são ricas em antioxidantes que estimulam o sistema imunológico. "O mais importante são as polpas das frutas, pois mastigá-las aumenta a produção dos sucos gástricos, o que auxilia o processo de digestão e absorção de nutrientes", diz Ford.
Adicionar a casca é ainda melhor, porque, de acordo com a especialista, ajuda a reduzir o colesterol. Para aqueles que argumentam que comer frutas os deixam inchados, a nutricionista tem um remédio.
"É melhor comer a fruta por volta de uma hora antes da refeição, ela contém açúcares simples, que não exigem muita digestão", diz Ford. "Outros alimentos, como os ricos em gordura, proteína e amido, permanecem por mais tempo no estômago, e tem uma digestão mais lenta." "Por isso, se você comer frutas após a refeição, a frutose vai ficar por muito tempo no estômago, vai fermentar e causar distensão abdominal e flatulência." 
Legumes para o lanche

Ford explica que figos secos e nozes são boas escolhas para comer entre as refeições. O chef Javed Anand sugere usar suco de frutas ou de legumes para fazer um pão achatado, como pita ou o tradicional pão indiano Paratha. "Em vez de adicionar água à massa, adicione o suco", diz Anand.

"Você pode adicionar manteiga, queijo ou pickles. Esta é uma ótima maneira de incluir legumes na massa".
​Sopa para substituir o sanduiche 

Sopa de agrião é uma escolha ideal para o almoço, explica Ford, pois é rica em ferro e magnésio. No entanto, a nutricionista explica que, se você preferir um sanduíche, basta adicionar uma porção de folhas verdes escuras, como espinafre e agrião.

Se o problema da sopa é que dá a impressão de que não enche o estômago, você pode adicionar carne ou legumes a uma base vegetal. O chef Mathew Pennington é um especialista em sopas à base de legumes, porque são fáceis de adaptar, desde que você mantenha as mesmas proporções.
"Para uma sopa para quatro ou seis pessoas, a base é sempre 500g de cebola, 250g de cenoura e 250g de aipo. Descasque e corte os legumes em cubos e misture em uma frigideira grande, em seguida cubra-os com água". "Deixe ferver e cozinhe até que os legumes estejam macios. Tempere com sal e vinagre, e misture até ficar homogêneo. Você pode peneirar se quiser não quiser a sopa com pedaços", diz Pennington.
Compota de frutas

Cozinhar a fruta lentamente usando especiarias ao em vez de açúcar também é uma boa maneira de melhorar o sabor do doce ou da compota. "Eu amo peras e pêssegos cozidos em um pouco de água com anis estrelado e canela", diz Anand. "Depois de cozido, retiro as frutas e adiciono um pouco de iogurte grego e açafrão".

Anand diz que o anis estrelado é uma espécie muito versátil e vai bem com todos os tipos de frutas. Uma outra dica é usar menta, que adiciona frescor a uma salada de frutas ou compota. "Açafrão funciona bem com manga e laranja." conta Anand.
Além disso, diversos estudos sugerem que o ruibarbo contém níveis elevados de polifenóis, que protegem as células do organismo contra danos por radicais livres. Pesquisadores da Sheffield Hallam University, na Inglaterra, descobriram que o ruibarbo cozido de forma lenta tem um maior teor de polifenóis do que em seu estado natural.
Assim, para uma sobremesa nutritiva ou um lanche com um alto teor de vitamina C, você pode fazer uma compota de ruibarbo com gengibre e suco de laranja. "Maçãs e amoras cozidas vão muito bem com uma boa pitada de canela", diz Helen Ford. "É uma deliciosa sobremesa saudável e cheia de vitaminas".
Varie as frutas e legumes

Uma das melhores maneiras de aproveitar ao máximo as cinco porções por dia é comer de acordo com as cores do arco-íris, ou seja, diferentes frutas e legumes. "É muito importante ter uma dieta variada e experimentar pratos diferentes", diz Anand.





terça-feira, 10 de setembro de 2013

GOJI BERRY


Goji berry continua conquistando seu espaço dentre as frutas que apresentam benefícios funcionais para saúde.
Vários trabalhos científicos comprovam que a frutinha chinesa, Goji Berry, apresenta alta concentração de vitamina C. Em uma xícara de chá, de goji berry seco contém aproximadamente 2,5 mg da vitamina, quantidade muito maior que a de uma laranja. Além disso, ela também possui grande quantidade das vitaminas B1, B2, B6, zinco, cálcio, cobre, selênio, ferro, além de alto poder antioxidante e anti-inflamatório, por conter beta -sitosterol.
Ao consumir regularmente pode resultar no aumento de energia celular sendo então indicada para praticantes de atividade física, para indivíduos que apresentam distúrbios do sono e concentração, na redução da fadiga, do estresse, do peso, para peles envelhecidas e para imunidade.
Como é uma fruta importada, no Brasil encontra-se mais facilmente na forma desidratada ou em cápsulas (suplemento). Recomenda-se consumir em torno de 20 a 40g/dia de fruta. Pode-se consumir pura, em iogurtes, batido com sucos ou salpicadas em saladas.
Aproveite e mantenha-se sempre saudável!





segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Dor nas articulações: cuidados diários evitam o desconforto.

Controle do peso e prática de exercícios ajudam a prevenir doenças no futuro

Quem nunca sofreu com dores nas costas, nos joelhos ou nos ombros? Dores crônicas nessas regiões do corpo atingem aproximadamente 15 milhões pessoas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. "Quando não é tratada, essa dor e inflamação nas articulações podes evoluir para doenças graves, como a osteoartrite", afirma a reumatologista Maria Angela do Amaral Gurgel, dos Hospital Sírio Libanês. Diferente do que se pode imaginar, não é somente a terceira idade que precisa ficar atenta - as dores nas articulações podem atingir qualquer faixa etária. "Se as articulações começarem a doer sem motivo aparente, tente aplicar calor ou gelo para aliviar a dor", explica o ortopedista Rodrigo Junqueira Nicolau, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. "Se a dor não diminuir, considere agendar uma consulta com seu médico para determinar se existem problemas mais sérios." Confira os cuidados para acabar com as dores nas articulações e ainda prevenir que esse desgaste evolua para uma doença no futuro:




Controle o peso

"Estar acima do peso pode aumentar a pressão sobre as articulações", afirma o ortopedista Rodrigo Junqueira Nicolau, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. O aumento de peso também pode alterar a maneira de andar da pessoa, intensificando as dores. "Além disso, a obesidade normalmente está associado a hábitos sedentários e músculos menos tonificados - fatores que pioram a sobrecarga nas articulações", alerta Maria Angela do Amaral Gurgel. Uma alimentação saudável e exercício físico regular são essenciais para manter as articulações saudáveis.

Faça exercícios

Segundo a reumatologista Maria Angela do Amaral Gurgel, a prática deexercícios físicos é essencial para manter as articulações funcionando bem, já que as eles ajudam a melhorar o equilíbrio e controlar o excesso de peso. Além disso, exercícios que fortalecem os músculos diminuem a sobrecarga nas articulações e favorecem o alívio de dores "Músculos fortes dão maior estabilidade ao corpo, tirando a tensão de articulações", afirma o médico do Hospital Nove de Julho. Ao iniciar as atividades físicas opte por exercícios de baixo impacto, como bicicleta, natação ou caminhada, para reduzir a pressão sobre as articulações. "Você também deve considerar a incorporação de exercícios de fortalecimento muscular em sua rotina, pois os músculos fortalecidos aliviam o trabalho das articulações", explica o ortopedista Rodrigo.

Mudanças na dieta

A ingestão de alimentos ricos em cálcio e vitamina D, como leite e seus derivados, couve e espinafre, é importante para manter a densidade dos ossos elevada, evitando desgastes e problemas como a osteoporose. Essa dupla ajuda a fortalecer os ossos e a manter as articulações saudáveis, segundo o ortopedista Rodrigo. "Aumentando a ingestão de cálcio você também previne a artrose, que é comum em mulheres e idosos."

Não fique o tempo todo sentado

Quanto mais as articulações são usadas, maior será sua lubrificação e sua eficiência. Por isso, pessoas que permanecem longos períodos sentadas possuem mais chances de sofrer dores nas articulações do corpo. "Além disso, pessoas que se movimentam mais tendem a ter músculos mais alongados, fator que protege as articulações", explica a especialista Maria Angela do Amaral Gurgel, do Hospital Sírio Libanês. De acordo com o ortopedista Rodrigo, a coluna é a maior vítima das horas sem se movimentar. "Procure levantar-se de tempos em tempos para alongar a caminhar."

Largue o cigarro

A fumaça do cigarro diminui sua massa óssea, enfraquecendo suas articulações. Ossos fracos aumentam o risco de uma lesão. "Além disso, o tabagismo aumenta a inflamação em seu corpo, que pode afetar as articulações e causar dores", ressalta Rodrigo Junqueira Nicolau.

Dê um descanso para os pés

O salto alto, por concentrar praticamente todo o peso no corpo nos dedos e na ponta do pé, pode causar dores crônicas nessa região se for usado com muita frequência. "O salto alto também provoca uma mudança em toda a mecânica do caminhar, alterando o modo como o corpo se equilibra e sobrecarregando algumas articulações", diz a reumatologista Maria Angela.

Alongue-se com mais frequência

A maioria das pessoas alonga-se um pouco antes ou depois de uma atividade física, mas o alongamento deve ser incorporado em sua rotina diária. "Faça pausas durante o dia para manter seu corpo flexível e articulações com movimentos suaves", aconselha o ortopedista Rodrigo. Você pode fazer alguns alongamentos básicos em sua mesa ou mesmo uma aula de ioga ou pilates - que juntam alongamento e exercícios.

Faça massagens

Relaxar a musculatura é bom para liberar a tensão muscular. "Receber massagens regularmente ajuda a relaxar os músculos e articulações e ajuda você a se sentir revigorado", afirma Rodrigo Junqueira. Você pode fazer uma automassagem, pedir para um amigo ou parente lhe ajudar ou então recorrer a um profissional.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Suplementação com vitamina E é intrinsecamente segura


Numa revisão de estudos publicada online na edição de 15 de março de 2013 do periódicoJournal of Lipid Research, a professora Maret Traber (especialista em vitamina E e membro do corpo docente e de pesquisas do College of Public Health and Human Services da Oregon State University dos EUA) afirma que consumir grandes quantidades de vitamina E não deve ser motivo de preocupação, devido ao fato de que o corpo humano possui uma habilidade inata de excretar quantidades em excesso.
 “Alfa-tocoferol (vitamina solúvel em gordura) não é capaz de se acumular em níveis tóxicos no fígado ou em tecidos extra-hepáticos”, relata a Dra. Traber na sua introdução ao artigo. Na verdade, quando toxicologistas procuraram por evidências de efeitos adversos provocados por excesso de alfa-tocoferol, o único achado consistente foi a observação de que a vitamina E pode elevar a tendência a sangramentos em algumas pessoas, principalmente como resultado de interferência com o status de vitamina K.
A Dra. Traber explica que existem dois sistemas no fígado que controlam os níveis de vitamina E de corpo inteiro, sendo que ambos são capazes de remover quantidades em excesso. Ela é, então, secretada para o plasma sanguíneo com a finalidade de ser utilizada pelos tecidos corporais, aonde ela não é prejudicial.
“Níveis corporais tóxicos de vitamina E simplesmente não existem”, explica a Dra. Traber.“Ao contrário de outras vitaminas solúveis em gordura, tais como vitaminas A e D, não é possível a ocorrência de acúmulo de níveis tóxicos de vitamina E tanto no fígado quanto em outros tecidos”.
“Hoje se sabe que os estudos anteriores que alegaram a existência de consequencias adversas do consumo de vitamina E simplesmente interpretaram os dados de maneira equivocada” ela afirmou. “Tomar altas doses de vitamina E não é o real problema. Um aspecto de muito maior importância é que mais de 90% da população norte-americana consomem uma dieta com níveis residuais de vitamina E”.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Rótulos orientam consumidores sobre calorias e sódio nos produtos.

Cada alimento industrializado é identificado pelo rótulo presente na embalagem, mas nem sempre as informações são lidas e entendidas pelo consumidor.



De acordo com a engenheira de alimentos do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), Marcia Paisano Soler, o rótulo informativo é fundamental para as pessoas escolherem o que vão comer, principalmente para quem segue dietas alimentares. O rótulo contribui também para desfazer alguns equívocos comuns, como o do suposto excesso de sódio no refrigerante.
"Além da informação nutricional básica, que inclui as quantidades de carboidratos, proteínas, gorduras (totais, saturadas e trans), fibra alimentar e sódio, é obrigação da indústria informar as calorias do produto como primeira referência na tabela nutricional", disse Márcia à EFE.
A Anvisa regulamentou em lei a obrigatoriedade de informações publicadas na embalagem e o tamanho da letra no rótulo, além do nome e tipo do produto, fabricante, data de validade, instruções de preparo e, se o produto for importado, é preciso informar de qual país e os dados precisam estar traduzidos.
A lei da Anvisa é a mesma dos países do Mercosul, uma vez que os rótulos de produtos que são exportados entre as nações do bloco econômico devem ser uniformizados.
A engenheira explica que o rótulo também deve apresentar o percentual do Valor Diário de Referência (VD) - quantidade recomendada de consumo diário - de cada nutriente, tendo como base uma dieta de 2000 kcal ou 8400 kJ.
A quantidade de sódio explicitada na tabela nutricional em uma lata de refrigerante, por exemplo, é de 18 mg, o que corresponde a 1% do indicado para ingestão de sódio diário de uma pessoa.
Segundo Márcia, além de ser descrita em mililitros ou gramas, a Anvisa exige que a porção seja apresentada em uma medida caseira de fácil compreensão do consumidor. Por exemplo, 350 ml de refrigerante correspondem a dois copos e 30 g de biscoito, a seis unidades.
No entanto, é importante observar a porção à que as informações se referem, discriminada no topo da tabela. No caso do refrigerante, esse valor de sódio é relativo a 350 ml da bebida, ou seja, ao total de uma lata.
Porém, nem sempre as quantidades são referentes à porção total da embalagem. Um pacote de biscoito, por exemplo, tem 200 g, mas as informações nutricionais são referentes a uma porção de 30 g, ou seja, de apenas 1/6 da embalagem.
"Apesar de nem todos checarem às informações no rótulo, percebe-se que este comportamento está mudando, pois as pessoas estão mais preocupadas com qualidade de vida e boa forma", aponta Márcia.
O consumidor bem informado deve observar que um alto percentual de VD indica que o produto apresenta grande quantidade de determinado nutriente. Por isso, a Anvisa recomenda dar preferência aos produtos com baixo percentual de VD para gorduras saturadas, trans e sódio.
Márcia lembra a exigência do telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) no rótulo, que serve como um controle de qualidade para as empresas responsáveis pelo produto.
  • 1) Lista de ingredientes: Os componentes dos alimentos aparecem em ordem decrescente de importância, ou seja, o que estiver em primeiro lugar é o que tem em maior quantidade. Observe se o alimento contém ingredientes saudáveis entre os primeiros listados e se não contém excesso de açúcares, glicose, gorduras, corantes, conservantes e estabilizantes.
    2) Medida caseira da porção: Em cada alimento, o cálculo dos nutrientes vai ser feito a partir de uma porção determinada (pode ser 1 xícara, 1 colher, ½ unidade). Essa medida deve ser levada em consideração ao comparar dois produtos diferentes e ver qual deles é o menos calórico, com menos sal ou menos açúcar.
    3) Quantidade de sódio nos alimentos: A quantidade deve ficar o mais próximo possível da proporção de 1:2, ou seja, para cada 100 gramas de alimento deve ter no máximo 200 mg de sódio. Quanto mais longe dessa proporção, pior. Produtos que tiveram a proporção acima de 1:10, que equivale a 1.000 mg de sódio a cada 100 gramas, tem um altíssimo teor de sódio.
    4) Teor de fibras: Quanto mais fibras, maior sensação de saciedade e controle das taxas de açúcar no sangue, além de menor absorção da gordura dos alimentos e garantia de um bom funcionamento intestinal. O indicado é comer de 20 a 30 gramas de fibras por dia. O teor de fibras também informa a qualidade do carboidrato do alimento. Se a embalagem diz que o alimento é integral, mas tem menos de 1 grama de fibra por porção, talvez esse alimento não seja tão integral assim.
    5) Teor de gorduras: As gorduras saturadas devem ser consumidas com moderação e o ideal é dar preferência para alimentos que tenham presença de gorduras polinsaturadas e monoinsaturadas. A gordura "trans" deve ser evitada ao máximo. Os rótulos podem trazer a informação "livre de gordura trans" quando houver até 0,2g de gordura trans por porção. Ou seja, pode ser que na porção de 3 biscoitos especificada no rótulo do produto não haja quantidade significativa de gordura trans, mas se comermos o pacote inteito podemos estar ingerindo quantidades significativas dessa gordura, que ainda costuma estar presente na maior parte dos salgados, biscoitos, sorvetes e pipocas de microondas.

  • Fonte: Talita Drecksler, nutricionista funcional do Kurotel, Centro de Longevidade e Spa.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Identifique doenças oculares em cada fase da infância

Alguns problemas precisam ser detectados cedo para ter um bom tratamento

Na medicina, quanto mais precoce um diagnóstico, melhor. E o mesmo vale para os problemas oculares em crianças. "O olho se desenvolve até os seis a sete anos de idade, por isso é preciso detectar o quanto antes, para ter tempo de corrigir", explica o oftalmologista Alfredo Tranjan, diretor clínico do Tranjan Centro Oftalmológico.

Porém é muito mais difícil a criança compartilhar esse tipo de problema. "A criança raramente se queixa à mãe, por isso a importância de levar as crianças, principalmente as pequenas, ao oftalmologista rotineiramente", salienta a oftalmologista Fabia Carvalho Crespo, coordenadora médica do Centro da Saúde Ocular Dra. Katia Mello, no Rio de Janeiro. Mas a quais sinais devemos estar atentos? Perguntamos a alguns especialistas, que descrevem os principais sinais aos quais devemos estar atento para cada tipo de problema. 

Olhos de uma criança vistos de perto - Foto: Getty Images

Teste do olhinho

O teste do olhinho é feito com o bebê recém-nascido por um pediatra ou oftalmologista. Ele consiste em jogar uma luz no olho dela e ver como ela volta. O ideal é que ela retorne avermelhada (por isso nossos olhos saem vermelhos em fotos com flash). "Se o reflexo for branco, por exemplo, é sinal de que há algo obstruindo o desenvolvimento dos olhos, que pode ser um tumor ou mesmo catarata ou glaucoma congênitos", ensina o oftalmologista Alfredo Tranjan, diretor clínico do Tranjan Centro Oftalmológico. O tratamento de qualquer um desses problemas deve ser feito logo, para que a visão da criança não seja comprometida. Quando diagnosticada precocemente, eles são reversíveis. 
Mão olhando para o filho - Foto: Getty Images

Observe bem o seu filho pequeno

Os pais devem estar atentos à criança pequena, com um ano ou menos, afinal elas não podem falar, mas podem apresentar algumas alterações no olhar. "Desvios no olhar, lacrimejamento e reflexo esbranquiçado nos olhos nas fotos da criança são os sintomas mais importantes", considera a oftalmopediatra Camila Cheble Ferreira, do Centro da Saúde Ocular Dra Katia Mello, do Rio de Janeiro. Prestando atenção a esses sinais, é possível detectar estrabismo (ou desvio do olho) e até mesmo a catarata congênita, caso o teste do olhinho não tenha sido feito. Mas é importante levar a criança para a avaliação do oftalmologista. 
Bebê com olhos lacrimejando - Foto: Getty Images

De olho no lacrimejamento

Quando a criança tem um lacrimejamento excessivo quando é pequena, ou até mesmo por volta dos dois anos de idade, isso pode significar alguma obstrução no canal lacrimal, que absorve a lágrima. Antes dos dois anos, ele pode se resolver sozinho, mas após essa idade é preciso intervenção. "O médico também pode recomendar aos pais fazer massagem perto do canal da lágrima, que ajuda a romper a obstrução. Se isso não resolver, é feito um procedimento com sedação, em que se passa uma sonda bem fina pelo canal", descreve Tranjan. O problema de não se fazer isso antes dos dois anos de idade é que a estrutura que puxa as lágrimas pode atrofiar, e a obstrução pode evoluir para uma fibrose. 
Criança estrábica - Foto: Getty Images

Atente ao desvio do olho

Antes dos seis meses de idade, é normal que a criança apresente alguns desvios nos olhos. Além dessa idade, pode ser um indicador de estrabismo, que precisa ser corrigido o mais rápido possível, para não prejudicar o desenvolvimento da visão. "Atualmente dispomos de uso de óculos, tratamento cirúrgico e exercícios ortópticos para tratamento de estrabismo", enumera a oftalmologista Fabia Carvalho Crespo, do Centro da Saúde Ocular Dra Katia Mello. O estrabismo pode ocorrer por dificuldade de focalização (a criança não consegue unir a imagem dos dois olhos) ou porque deles não enxerga bem, então ele acaba não sendo usado, e desvia para dentro. O botox também é uma forma de corrigir o estrabismo, mas só é autorizado para adultos. 
Ponto de vista de um hipermetrope - Foto: Getty Images

Confira de perto a hipermetropia

Muitas vezes o estrabismo pode ser decorrente da hipermetropia, quando a criança não consegue enxergar bem de perto. Esse desvio é para dentro (estrabismo de acomodação), e a correção na maioria das vezes é com uso de óculos, não com cirurgia. Outros sinais podem aparecer, como dor de cabeça, dificuldade de leitura e, às vezes, náuseas. O normal é os pais perceberem o problema apenas quando a criança está em fase escolar, pois ela apresenta dificuldades em acompanhar, ao copiar os conteúdos. Mas se os pais conseguirem ficar atentos aos sinais antes, é melhor. 
Criança de óculos - Foto: Getty Images

Miopia à vista

Outro problema comum de ser diagnosticado em idade escolar é a miopia, dificuldade de enxergar de longe. Isso normalmente dificulta que elas enxerguem a lousa, o que atrapalha no rendimento escolar. Mas ele pode ser detectado antes. "A idade de aparecimento dos sintomas depende do grau da miopia da criança, pois na infância a criança consegue compensar pequenas graduações", identifica Fábia Crespo. Se seu filho esbarra nas coisas, gruda na TV para assistir e não reconhece as pessoas de longe, são sinais claros de miopia, e merecem atenção. 
Criança com ambliopia, um olho que enxerga menos - Foto: Getty Images

Quanto mais tarde, piores as consequências

A ambliopia, também chamada de olho vago, ocorre quando um dos olhos perde a acuidade visual, ou seja, passa a não enxergar mais tão bem quanto o outro, e mesmo com o uso de óculos, não há resultados positivos. "Ela acontece quando até os sete anos a visão é prejudicada por algum fator como: estrabismo, falta de óculos, catarata congênita, queda das pálpebras (ptose palbebral), entre outros", enumera Fabia Crespa. A solução, quando o caso é precoce, é o uso de tampão no olho bom, para permitir que o outro seja usado e se desenvolva, como explica Tranjan.