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terça-feira, 29 de abril de 2014

O QUE É COLESTEROL?



O colesterol pode ser considerado um tipo de lipídio (gordura) produzido em nosso organismo. O colesterol está presente em alimentos de origem animal (carne, leite integral, ovos etc.). Em nosso organismo, o colesterol desempenha funções essenciais, como produção de hormônio e vitamina D. No entanto, o excesso de colesterol no sangue é prejudicial e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Em nosso sangue, existem dois tipos de colesterol:

LDL colesterol: conhecido como "ruim", ele pode se depositar nas artérias e provocar o seu entupimento
HDL colesterol: conhecido como "bom", retira o excesso de colesterol para fora das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a formação da placa de gordura
.

Tipos


Podemos dizer que existem vários tipos de colesterol circulando no sangue. O total da soma de todos eles chama-se "Colesterol Total". Como visto, colesterol é uma espécie de "gordura do sangue" e, como gorduras não se misturam com líquidos, o colesterol é insolúvel no sangue. Por isso, o colesterol precisa da "carona" de certas proteínas para cumprir as suas funções.


Pesquisas provaram que o bom colesterol (HDL) retira o colesterol das células e facilita a sua eliminação do organismo. Por isso, é benéfico. Já o mau colesterol (LDL) faz o inverso: ajuda o colesterol a entrar nas células, fazendo com que o excesso seja acumulado nas artérias sob a forma de placas de gordura. Justamente por isso, traz diversos malefícios.A associação entre proteínas e colesterol dá origem às chamadas lipoproteínas. Essas, sim, são aptas a viajar por todo o organismo via corrente sanguínea. As lipoproteínas - ou apenas colesterol - assumem algumas formas, sendo divididas em "bom colesterol" (HDL - high density, ou alta densidade) e "mau colesterol" (LDL - low density ou baixa densidade).

Fatores de risco


Muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol, como tendências genéticas ou hereditárias, obesidade e atividade física reduzida. No entanto, um dos fatores mais comuns é a dieta.


A gordura saturada é um tipo de gordura que, quando ingerida, aumenta a quantidade de colesterol no organismo. Está presente, principalmente, em alimentos de origem animal. A carne vermelha, mesmo quando aparentemente "magra", possui moléculas de colesterol entre as suas fibras e deve ser evitada. As margarinas light ou diet devem ser as escolhidas em substituição à manteiga.A dieta rica em colesterol inclui grandes quantidades de alimentos de origem animal: óleos, leite não desnatado e ovos. As gorduras, sobretudo as saturadas, contribuem para o problema do colesterol elevado.

As gorduras insaturadas estão presentes, principalmente, em alimentos de origem vegetal. Elas são essenciais ao organismo, mas o corpo humano não tem condição de produzi-las. É por isso que é necessário consumi-las na alimentação. A substituição de gorduras saturadas por insaturadas na dieta pode auxiliar a reduzir o colesterol no sangue. Quando quiser preparar um pão mais saboroso, prefira margarina light ou diet à manteiga.

Sintomas de Colesterol


O colesterol alto não apresenta sintomas, por isso, quem tem aterosclerose e obesidade, possui história de morte na família por infarto, é sedentário e/ou alimenta-se com ingestão exagerada de gorduras saturadas tem mais chances de ter colesterol alto. A aterosclerose não produz qualquer tipo de sintoma até que ocorra a obstrução de uma ou mais artérias.Aterosclerose é o endurecimento das paredes dos vasos causado pela deposição de gordura

Diagnóstico de Colesterol

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os níveis ideais de colesterol no sangue devem ser:
Pacientes de alto risco: LDL abaixo de 70 mg/dL
Pacientes de risco intermediário: LDL abaixo de 100 mg/dL
Pacientes com baixo risco devem ter seus limites de colesterol individualizados pelo médico.

São condições de alto risco:
Doença aterosclerótica arterial coronária, cerebrovascular ou obstrutiva periférica, com manifestações clínicas (eventos CV).
Ateroclerose na forma subclínica, significativa, documentada por metodologia diagnóstica.
Procedimentos de revascularização arterial.
Diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2.
Doença renal crônica.
Hipercolesterolemia familiar (HF).

São considerados como de baixo risco aqueles com probabilidade menor que 5% de apresentarem os principais eventos cardiovasculares (doença arterial coronariana, AVC, doença arterial obstrutiva periférica ou insuficiência cardíaca) em 10 anos. Os pacientes classificados nessa categoria e que apresentem histórico familiar de doença cardiovascular prematura serão reclassificados para risco intermediário.

São considerados como de risco intermediário homens com risco calculado entre 5% e 20% e mulheres com risco calculado entre 5% e 10% de ocorrência de algum dos eventos citados.

São considerados de alto risco aqueles probabilidade de evento cardiovascular acima de 20% para homens e acima de 10% para mulheres no período de 10 anos.

Nos indivíduos de risco intermediário deve-se utilizar os fatores agravantes, que quando presentes (pelo menos um desses) reclassificam o indivíduo para a condição de alto risco:
História Familiar de doença arterial coronária prematura (parente de primeiro grau masculino com menor de 55 anos ou feminino com menos de 65 anos)
Critérios de Síndrome metabólica de acordo com a International Diabetes Federation (IDF)
Microalbuminúria (30-300 µg/min) ou macroalbuminúria (>300 µg/min)
Hipertrofia Ventricular Esquerda
Proteína-C-Reativa de alta sensibilidade acima de 2 mg/dL
Espessura íntima-média de carótidas acima de 100
Escore de cálcio coronário acima de 100
Índice tornozelo-braquial (ITB) abaixo de 0,9.

Tratamento de Colesterol

Existem remédios para controlar o colesterol alto, mas a aterosclerose só melhora com uma mudança mais significativa no estilo de vida. Reduzir o estresse, praticar exercícios físicos, manter a pressão arterial estável e o peso sob controle, são fundamentais para controlar o colesterol. As pessoas que tem diabetes devem ficar mais atentas.

Complicações possíveis


Níveis elevados de colesterol estão associados a doenças coronarianas e aterosclerose. As recomendações habituais são para uma ingestão diária de colesterol inferior a 300 mg, quantidade que representa cerca de 50% da quantidade ingerida pelos norte-americanos.


Encontrado em todas as células do organismo, o colesterol é utilizado para a produção de muitas substâncias importantes, incluindo alguns hormônios e ácidos biliares.O colesterol, popularmente chamado de gordura do sangue, é uma substância gordurosa, esbranquiçada e sem odor. Não existe nos vegetais, apenas no organismo dos animais. Em pequenas quantidades, é necessário para algumas funções do organismo; em excesso, causa problemas.
Aterosclerose

É o endurecimento das paredes dos vasos causado pela deposição de gordura e colesterol. Existe uma predisposição genética que, combinada com o fumo, o estresse, a vida sedentária e a pressão alta, pode levar à doença.
Na aterosclerose, placas de gordura diminuem o diâmetro dos vasos sanguíneos e podem levar à obstrução totall
Prevenção


Além de uma alimentação equilibrada, há outras maneiras de evitar o aumento do colesterol e, até mesmo, diminuí-lo:
Fazer exercícios físicos: a atividade física pode ajudálo a emagrecer e a diminuir as tensões. Controlando o peso, fazendo exercício ou praticando esporte, você se sente melhor e diminui o risco de infarto e os níveis de colesterol no sangue
Não fumar: o cigarro é um fator de risco para doença coronária. Aliado ao colesterol, multiplica os riscos
Evitar o estresse: uma vida menos estressada também diminui o risco de infarto e redução do colesterol. Procure transformar as suas atividades diárias em algo que lhe dê satisfação
Fazer uma dieta com baixos níveis de gordura e colesterol: seja rigoroso no controle da alimentação.

Lembre-se de que todos os alimentos de origem animal têm colesterol. Portanto, dê preferência a alimentos de origem vegetal: frutas, verduras, legumes e grãos. Quem tem predisposição ao colesterol alto deve seguir as mesmas recomendações descritas no tratamento: manter hábitos de vida saudáveis, evitar o fumo e controlar o colesterol e a pressão arterial. Sugestões de hábitos:
Coma mais frutas e vegetais
Coma mais peixe grelhado ou assado e menos carnes fritas
Coma uma variedade de alimentos ricos em fibras, como aveia, pães integrais e maçãs. As fibras ajudam a reduzir as taxas de colesterol
Limite a ingestão de gorduras saturadas, como gordura de derivados de leite
Limite os alimentos ricos em colesterol, como gema de ovo e fígado
Utilize derivados de leite pobres em gordura: leite desnatado, iogurte desnatado e sorvetes light
Evite frituras.

Os cuidados com a alimentação devem ser redobrados por pessoas com diabetes, pois estas apresentam riscos de manifestações da aterosclerose de três a quatro vezes maior que as pessoas não-diabéticas. Há alimentos que ajudam a reduzir as taxas de colesterol no sangue, assim como também existem os que devem ser evitados. Para isso, preste atenção nas duas listas abaixo:
Alimentos ricos em colesterol:
Bacon
Chantilly
Ovas de peixes
Biscoitos amanteigados
Doces cremosos
Pele de aves
Camarão
Queijos amarelos
Carnes vermelhas "gordas"
Gema de ovos
Sorvetes cremosos
Creme de leite
Lagosta
Vísceras.
Alimentos que ajudam a reduzir o colesterol:
Aipo
Couve-de-bruxelas
Bagaço da laranja
Ameixa preta
Ameixa preta
Couve-flor
Mamão
Amora
Damasco
Mandioca
Azeite de oliva
Ervilha
Pão integral
Aveia
Farelo de aveia
Pêra
Cenoura
Farelo de trigo
Pêssego
Cereais integrais
Feijão
Quiabo
Cevada
Figo
Vegetais folhosos.

Pronto, você já sabe o que é o colesterol e como evitá-lo. Na próxima vez que for fazer suas compras, opte por alimentos que ajudem a diminuir o colesterol e pense duas vezes antes de faltar à academia. Seu corpo agradece duplamente!



Fontes e referências:


Ministério da Saúde

segunda-feira, 28 de abril de 2014

CRANBERRY: O FIM DA INFECÇÃO URINÁRIA



Rico em antioxidantes, ele combate gastrite e até placa bacteriana
O que é cranberry?
Cranberry é rico em antioxidantes
Arbusto pequeno originário da América do Norte, o cranberry era usado por tribos indígenas como alimento, em cerimônias e como medicamento. A planta dá origem a um fruto vermelho bastante ácido atualmente usado para consumo direto ou na culinária. No Brasil, o mais comum é o consumo do suco.
Outros nomes do cranberry

Oxicoco, arando-vermelho, mirtilo-vermelho, airela. 

Principais nutrientes do cranberry

O cranberry é rico em proantocianidina, substância apontada por estudos como sendo de 15 a 25 vezes mais potente do que a vitamina E para inibir a aderência de bactérias do tipo E.coli na mucosa da bexiga, combatendo infecções do trato urinário. A fruta ainda é composta pelas vitaminas C e E, mas tais nutrientes se tornam pouco significativos dentro de uma dieta que respeite a recomendação diária de ingestão do alimento. O cranberry ainda oferece substâncias antioxidantes, como os flavonoides e ácidos fenólicos ao organismo.
CRANBERRY SUCO DE CRANBERRY
Água (g) 87,13 87,13
Calorias (Kcal) 46 46
Proteínas (g) 0,39 0,39
Carboidratos totais (g) 12,2 12,2
Fibras (g) 4,6 0,1
Açúcar (g) 4,04 12,1
Lipídios (g) 0 0,13
Cálcio (mg) 8 8
Ferro (mg) 0,25 0,25
Magnésio (mg) 6 6
Fósforo (mg) 13 13
Potássio (mg) 85 77
Sódio (mg) 2 2
Zinco (mg) 0,1 0,1
Vitamina C (mg) 13,3 9,3
Vitamina A (µg) 3 2
Vitamina E (mg) 1,2 1,2
Vitamina K (µg) 5,1 5,1

Benefícios do cranberry

O principal destaque do cranberry é a crescente evidência de sua eficácia na prevenção de infecções do trato urinário, como a cistite. A fruta também é utilizada por pacientes com bexiga neurogênica, doença do sistema nervoso ou de nervos envolvidos no controle da micção, assim como por pessoas que sofrem de incontinência urinária com o objetivo de desodorizar a urina.

Algumas pessoas usam cranberry para aumentar o fluxo de urina, matar germes, acelerar a cicatrização da pele e baixar a febre. A ingestão da fruta ainda é comum entre portadores do diabetes tipo 2, da síndrome da fadiga crônica, do escorbuto, da pleurisia, de câncer e de doenças cardiovasculares pelo alto teor de antioxidantes nela presentes.

Estudos mostram ainda que a presença de proantocianidinas é capaz de impedir a fixação da bactéria Helicobacter pylori na mucosa estomacal, evitando, assim, gastrites e úlceras. Há evidências também de que o cranberry seja capaz de barrar a colonização de bactérias periodontopatogênicas, causadoras da placa bacteriana.
Onde encontrar o cranberry

O suco de cranberry, variedade mais consumida da fruta, pode ser encontrado em supermercados e lojas de produtos naturais.
Como consumir o cranberry

O cranberry está disponível para consumo como fruta fresca, suco, calda e fruta seca. 

Contraindicações para o consumo de cranberry
Suco de cranberry é o tipo mais consumido no Brasil

O consumo de cranberry é seguro para a maior parte das pessoas, desde que a ingestão não ultrapasse a quantidade diária recomendada (480 ml). Para gestantes e mulheres no período de aleitamento só não é recomendada a ingestão de suplementos de cranberry, pois não se sabe se eles são seguros para este público.
Riscos do consumo de cranberry

O cranberry contém quantidades significativas de ácido salicílico, semelhante à aspirina, portanto deve ser evitado por pessoas alérgicas ao medicamento. Vale lembrar ainda que alguns sucos de cranberry têm açúcar de adição, não sendo recomendados por portadores do diabetes.

O suco de cranberry ainda é rico em oxalato, podendo aumentar os níveis dessa substância química na urina em até 43%. Como pedras no rim são formadas principalmente pela combinação de oxalato com cálcio, a ingestão máxima recomendada do suco para pessoas com histórico da doença deve ser estabelecida por um profissional de saúde.

Efeitos-colaterais do consumo de cranberry

Beber muito suco pode causar dor de estômago e diarreia leve. 

Interações com o cranberry

O cranberry estende o tempo de permanência da varfarina, medicamento usado para retardar a coagulação do sangue, no organismo. Assim, o consumo por quem usa o fármaco pode aumentar o risco de hematomas e sangramento.

O cranberry diminui a velocidade com que o fígado metaboliza alguns medicamentos. Beber suco de cranberry durante um tratamento com medicação que é alterada pelo fígado, portanto, pode aumentar os efeitos esperados e os efeitos colaterais do remédio.
Quantidades recomendadas de cranberry

Especialistas usaram diferentes quantidades de suco de cranberry em suas pesquisas, mas estudos consistentes publicados no American Journal of Clinical Nutrition, em 2011, e The Journal of Nutrition, em 2010, apontaram benefícios significativos com o consumo diário de aproximadamente 480 ml da bebida.

Fontes consultadas:

United States Department of Agriculture 
Nutricionista do Esporte Israel Adolfo, Especialista em Fisiologia do Exercício ? UNIFESP
Nutróloga Marcella Garcez Duarte nutróloga, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran)
Nutrólogo Roberto Navarro, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran)

domingo, 27 de abril de 2014

SINTOMAS DE INFARTO: DOR NO PEITO NÃO É BOM SINAL



Quanto antes você procurar um hospital, menores são os riscos



Cardiologia ESPECIALISTA MINHA VIDA

As doenças cardiovasculares são líderes em morte no mundo, sendo responsáveis por quase 30% das mortes no Brasil. Dentre estas, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a causa principal. De acordo com o Datasus, agência de controle de dados do governo, foram registrados 2028 óbitos por doenças cardiovasculares no estado de São Paulo apenas no mês de agosto de 2013. A mortalidade hospitalar por infarto agudo na internação é alta, e maior quanto mais demorado o tempo entre o início dos sintomas e o atendimento final. Os fatores de risco para o infarto são obesidade, hipertensão, colesterol alto, estresse, diabetes ou infartos anteriores. Homens na meia idade e mulheres após a menopausa são os mais afetados pelo problema.

O infarto acontece quando parte do músculo cardíaco morreu por falta de oxigênio. A nutrição do músculo é feita pelas artérias coronárias, que levam sangue e nutrientes até o coração. Se uma artéria dessas "entupir" - que ocorre quando uma placa de gordura perto da parede interna do vaso rompe - o fluxo de sangue é interrompido e aquela área entra em sofrimento (causando dor) e se esse fluxo não for reestabelecido a tempo, o tecido morre.
Identificando o infarto
Hábitos ruins ao coração

A dor do IAM é uma sensação mal definida, surda, que pode se alojar em qualquer local entre o lábio inferior e a cicatriz umbilical. Ainda que a maioria das pessoas sinta dor no meio do peito, em aperto, espalhando para o braço direito, vemos com muita frequência apresentações menos características. Já vi pessoas com dor no queixo, dor nas costas. As características do infarto em mulheres são muito menos típicas, com queixas de queimação ou agulhadas no peito ou ainda falta de ar sem dor. Qualquer dor nessas regiões que se mantêm por mais de 20 minutos deve ser investigada e considerada doença grave, especialmente se associada aos seguintes sintomas:
Vômitos
Suor frio
Fraqueza Intensa
Palpitações
Falta de ar.


Em municípios com disponibilidade de atendimento domiciliar rápido, como o excelente SAMU de São Paulo, vale a pena acioná-lo. Na ausência de uma ambulância, busque uma acompanhante que possa dirigir ou acompanhar até o medico (sempre em um hospital de emergência, para não transformar um consultório medico em uma UTI). Evite dirigir com suspeita de infarto, pois arritmias e desmaios são frequentes no inicio do quadro, colocando em risco você e os outros. Carregue consigo seus exames mais recentes, se estiverem acessíveis e não forem atrasar a sua viagem. Fique tranquilo e explique tudo ao seu acompanhante e médico, em especial a presença de alergias e doenças prévias.Na presença dessas sensações, é de extrema importância procurar ajuda no pronto socorro mais próximo em no máximo uma hora. Conforme o tempo passa a dor diminui, mas o dano torna-se mais extenso e irreversível. Após 12 horas de dor, o músculo em sofrimento já morreu quase por completo.

sábado, 26 de abril de 2014

MASTIGAR CORRETAMENTE É O PRIMEIRO PASSO PARA TER UMA BOA DIGESTÃO


Saliva tem enzimas que iniciam reação com os carboidratos.

Estômago tem mais facilidade para digerir alimentos bem triturados.


Quando paramos para pensar que a digestão é a forma como o corpo aproveita tudo aquilo que comemos, uma coisa fica bem óbvia: mastigar os alimentos corretamente é fundamental para uma alimentação saudável. Esse foi o principal assunto do Bem Estar desta segunda-feira (21).
As convidadas do programa foram a fonoaudióloga Leny Kyrillos e a nutricionista Tânia Rodrigues. Elas explicaram que o ideal é mastigar com os dois lados da boca, usando todos os dentes, o que pode ser feito de forma simultânea ou alternada. Isso garante a saúde da língua, dos dentes e dos músculos da face.
A mastigação é importante porque representa o início da digestão das proteínas e dos carboidratos, e tem uma função diferente para cada uma dessas categorias de alimentos.
A saliva contém uma enzima chamada amilase, que já inicia na boca o processamento químico dos carboidratos. Ou seja, quanto mais tempo um alimento desse tipo – massas, pães, arroz ou batata, por exemplo – fica na boca, mais adiantada está a digestão quando ele chega ao estômago.
Por outro lado, a saliva não atua quimicamente sobre as proteínas – presentes principalmente nas carnes e outros alimentos de origem animal, como ovos. Nesse caso, a importância da mastigação é triturar bem a comida. Quanto menores forem os pedaços que chegam ao estômago, mais fácil será a digestão.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

SUCO VERDE DESINTOXICANTE


A bebida é feita com salsinha e laranja persa


Ingredientes
Suco verde desintoxicante - Imagem Ilustrativa

½ folha de couve manteiga (crua)
1 fatia de melão
1 copo de suco de laranja persa (sem açúcar)
½ colher de sobremesa de suco de limão
½ colher de sobremesa de salsinha (seca)
1 talo de salsão
½ unidade média de pepino (cru) com casca 
Modo de Preparo

Higienize os vegetais e bata todos os ingredientes no liquidificador até obter uma mistura homogênea. Sirva a seguir.


Valores Nutricionais

Calorias: 103 Kcal
Proteínas: 4 g
Lipídios: 0,40g
Colesterol: 0,00 mg
Carboidratos: 24 g
Fibras: 3 g

quinta-feira, 24 de abril de 2014

7 DICAS PARA FAZER SEU TREINO BOMBAR


Depois que o treino entra para a rotina, o desafio é outro: descobrir maneiras de variar as atividades em busca de mais resultados. No caso da musculação, a meta é conseguir formas mais definidas, enquanto os aeróbios valem como alternativa para queimar gordura mais rapidamente. Mas vale lembrar que a musculação também precisa entrar na lista de quem quer emagrecer de forma saudável.

Quem faz musculação tem o metabolismo 12% mais acelerado no pós-treino, perdendo gordura e ganhando músculos (massa magra). Para acelerar seu treino, veja outras dicas: 

1) Aparelhos novos:

O corpo ganha eficiência a cada vez que você repete o mesmo treino. Isso quer dizer que, continuando muito tempo com a mesma carga e o mesmo tipo movimento, você deixa de desafiar os músculos. O ideal é ter um nível de esforço suficiente para que os músculos apresentem microlesões e tenham que se recuperar. Com este processo é que acontece o desenvolvimento de músculos maiores e mais definidos. Arriscar novos aparelhos na academia, com movimentos diferentes dos habituais, traz novos estímulos às fibras musculares e rende mais eficiência no treino.

2) Treino intervalado

Esse tipo de treino consiste em alternar a intensidade dos exercícios, intercalando picos de esforço em um ritmo moderado ou forte, com pausas de recuperação em ritmo leve. Um exemplo é fazer um minuto de pedalada intensa na bicicleta, seguido de um minuto de pedalada suave. Essa prática contribui muito para a melhora do condicionamento cardiorrespiratório, redução de gordura e aumento da captação de oxigênio, o que melhora o funcionamento das células, em geral.

3) Acrescente potência

A lógica aqui é muito parecida com a do treino intervalado. Durante uma série longa, você pode acrescentar momentos de "explosão", ou seja, aumentar a velocidade e a intensidade do exercício repentinamente e manter o ritmo durante cinco minutos, por exemplo - sempre com a orientação de um Educador Físico. "Os exercícios de potência ajudam no gasto calórico, por manter o metabolismo em alta o tempo todo", não se deve abusar dessa prática, pois ela exige muito da musculatura e pode causar lesões.

4) Treine em circuito

O treino em circuito acelera o metabolismo durante atividade e proporciona um gasto calórico maior. Um exemplo seria um circuito de oito exercícios, incluindo uma série de cada sem intervalo entre eles. Ao final dos exercícios, você faz uma corrida breve na esteira. Esse tipo de treino deve ser evitado por alunos iniciantes, pois o nível de exigência é maior. 


5) Intercale com a esteira

Já experimentou caminhar na esteira no descanso entre uma série e outra? Essa prática vai manter o metabolismo acelerado, consequentemente a frequência cardíaca também, proporcionando um gasto calórico maior. "Mas converse com seu personal trainer antes de fazer isso. Nem todo aluno tem condicionamento físico e muscular para isso".

6) Aumente a carga

Depois de um período fazendo musculação com as mesmas cargas, o músculo se acostuma com a força empregada. Por isso é importante aumentar a carga do exercício de tempos em tempos, mas sempre com orientação de um personal trainer. Todo movimento tem foco em um músculo ou numa cadeia muscular. Quando a carga é excessiva, o foco do músculo alvo se perde e há sobrecarga compensatória em outros músculos e até nas articulações, ou seja, o exercício perde a eficiência e pode até provocar lesões. 

7) Mantenha o foco

Manter o foco durante o exercício pode aumentar em até 20% o ganho de força na hora da execução, de acordo com pesquisadores do Reio Unido. Quando falta foco ao treino, menos fibras musculares são solicitadas e ainda há risco de lesões, porque os movimentos podem ser feitos de maneira incorreta.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

REVERTA OS EXAGEROS DA PÁSCOA EM SEIS PASSOS


Para não ganhar peso, vale até determinar um horário para comer a guloseima


Na Páscoa, é difícil resistir a tentação do chocolate. Mas isso nem de perto significa que você precisa abster-se totalmente dessa delícia, pois, como tudo na dieta, os prejuízos para a balança ocorrem apenas quando exageramos na dose. As mordidas e beliscadas no chocolate pedem moderação por razões bastante simples: ele é rico em gorduras e açúcar, nutrientes que elevam o seu valor calórico.

Entretanto, se você sente que passou da conta nesta Páscoa, não se culpe por conta disso. "É no momento do excesso que percebemos que é hora de dar a volta por cima", afirma a nutricionista do programa Dieta e Saúde, Roberta Stella. Para sacudir essa "poeira" e mandar para longe a consciência pesada, a especialista selecionou seis dicas indispensáveis para livrar seu organismo do abuso do chocolate, evitar o ganho excessivo de calorias no cardápio e o ganho de peso. 


Sobrou chocolate?
Esse é o melhor momento para exercer a solidariedade. A melhor alternativa é distribuir entre os amigos, família, entre o pessoal do escritório, para o porteiro do prédio ou para quem você nem sequer conhece. Caso isso não seja possível, não se desespere. "Consuma pequenas quantidades; um pedaço pequeno de até 30 gramas é mais do que suficiente para matar a vontade do dia", diz Roberta Stella. Essa quantidade corresponde ao tamanho de uma barrinha pequena de chocolate. 

Mantenha a linha
Nada de ficar beliscando o chocolate que sobrou. Disciplina é a palavra chave para eliminar o excesso. "Uma boa ideia é determinar um horário, como o lanche no meio da tarde para se deliciar. Depois disso, fique longe da guloseima", afirma a nutricionista. 

Esconda os doces
Não deixe o doce no seu campo de visão para ele não ser a primeira alternativa, quando a vontade ou a fome apertar. Esconda no fundo da despensa ou da geladeira. Roberta Stella dá uma dica fundamental. "Evite levar o chocolate para o trabalho. Com o estresse do dia a dia, facilmente você poderá ficar beliscando durante uma tarefa e outra", ressalta a especialista. 

Fuja das tentações
Não caia no mito do "só um pedacinho não faz mal". "De pedacinho em pedacinho, você pode comer, rapidamente, meio ovo ou até mais. Fuja desse pensamento que é verdadeira armadilha para quem quer estar com o peso em dia", explica Roberta. 

Exercícios
Reserve, pelo menos, 45 minutos do seu dia para fazer uma atividade física e dispensar o peso ganho na Páscoa. Que tal caminhar pelo seu bairro? Você gastará a energia acumulada com o consumo do chocolate. Além disso, 45 minutos de caminhada passam rapidinho e dão um olé nas tensões, aliviando o estresse. 

Alimentação saudável
Faça, pelo menos, cinco refeições por dia. Estipule horários e planeje as suas refeições. Dessa forma, seu metabolismo trabalha mais acelerado e não acumula gordura.


terça-feira, 22 de abril de 2014

MEETING BRASILEIRO DE NUTRIÇÃO & ESTÉTICA E 5º GLÚTEN FREE







Você que perdeu as inscrições para o Meeting Brasileiro de Nutrição e Estética ainda pode aproveitar a oportunidade e se inscrever para o 5º Glúten Free!!







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VOCÊ NÃO VAI QUERER FICAR DE FORA DESSA, NÃO É VERDADE??


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APROVEITE!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

CHOCOLATE FAZ BEM PARA A SAÚDE?

Sim, mas só o amargo e em pequenas doses.

O chocolate é um daqueles alimentos que tem alternado, através da história, sua posição em relação aos efeitos produzidos sobre a saúde. Em algumas épocas, tido como benéfico; em outras, como prejudicial à saúde.

Na sua origem, no golfo do México, o cacau, bebida de sabor amargo, era ingerido pelos astecas que o chamavam de bebida dos deuses. Quando foi levado à Espanha, no século XIV, passou a ser adoçado para reduzir seu amargor. A bebida se difundiu pela Europa e, no século XVII, na Holanda, ocorreu o processo de industrialização do cacau, com a possibilidade de separação da manteiga de cacau da massa de cacau. Nessa mesma época, um suíço, produtor de leite condensado, adicionou-o à massa de cacau, surgindo o chocolate ao leite. Poucos anos depois, a manteiga de cacau foi adicionada a esta mistura, o que deu ao chocolate as características que permanecem até hoje.

Modernamente, o alto teor de gordura e açúcar do chocolate comum o relegou à categoria de guloseima que aumenta colesterol e engorda.

A possibilidade de um efeito benéfico do cacau sobre a saúde foi levantada no ano de 2001, a partir de estudos epidemiológicos desenvolvidos em uma população de ameríndios Kuna, que vivem em um arquipélago na costa do Panamá. Esta população apresenta baixa mortalidade por doença cardiovascular com uma prevalência extremamente baixa de aterosclerose, hipertensão, diabete e dislipidemia (alteração dos lipídios no sangue). A hipótese foi de que estes efeitos eram conseqüência da alta ingestão de cacau pela população.

De lá para cá, dezenas de estudos científicos têm sido publicados testando os possíveis efeitos benéficos do chocolate, ou de seus componentes, sobre diversas variáveis do organismo. Alguns destes estudos são conclusivos, outros nem tanto.

Vamos entender por que o chocolate pode fazer bem à saúde.

O cacau é rico em fitoquímicos fenólicos (polifenóis), especialmente de substâncias conhecidas como flavonóides, que são potentes antioxidantes. Antioxidantes protegem o organismo contra os radicais livres (moléculas muito reativas que são produzidas pela oxidação biológica e danificam vários tecidos). Os compostos antioxidantes estão também presentes em uma série de alimentos que compõem a dieta do mediterrâneo, no vinho tinto e no chá verde. Todos estes alimentos são associados a um menor risco de várias doenças, incluindo diabetes e doença cardíaca.

Como vimos, nos últimos anos um “boom” de artigos científicos apresentando resultados do efeito do chocolate sobre diversas funções. A maior parte deles conclui que o chocolate produz efeitos benéficos sobre a saúde em geral.

Estas conclusões merecem, porém, uma análise mais cuidadosa, já que, a partir delas, tem sido popularizado que chocolate faz bem, o que pode levar à ingestão de forma indiscriminada.

O principal efeito registrado nos estudos é sobre o sistema cardiovascular. A ingestão de chocolate reduziu pressão arterial, melhorou função endotelial (conjunto de efeitos que melhoram o fluxo sangüíneo das artérias), reduziu colesterol total e o LDL (“colesterol ruim”) e reduziu aterosclerose. Todos estes desfechos contribuem para uma redução do risco de doença cardíaca e de acidente vascular cerebral (derrame, AVC). O principal mecanismo de ação envolvido na redução da pressão arterial é o aumento, produzido pelos flavonóides contidos no cacau do chocolate, de um composto chamado óxido nítrico, que atua promovendo o relaxamento dos vasos sangüíneos, o que contribui para a redução da pressão.

Além do efeito sobre a pressão arterial, o chocolate aumentou, significativamente, a sensibilidade à insulina, o que reduz o risco de diabete tipo II. A sensibilidade à insulina também é mediada pelo óxido nítrico.

Resultados sugerem, também, que o chocolate reduz a inflamação, e tem efeito anti-troboembólico similar ao efeito da aspirina (reduz a agregação de plaquetas, impedindo a obstrução dos vasos).

Temos, então, um conjunto de evidências bastante consistentes de que componentes contidos no chocolate fazem bem à saúde.

E agora, podemos ou devemos ingerir chocolate para prevenir o aparecimento de doenças?

Esta é uma outra questão. Os efeitos benéficos do chocolate provêm do cacau em sua mistura. O chocolate mais popular que temos no mundo todo é o chocolate ao leite, uma mistura que tem em média somente 11% de derivados do cacau na sua composição. O restante é leite integral, açúcar e diferentes tipos de gordura. Esta baixa proporção faz com que este tipo de chocolate apresente baixo teor de flavonóides. Além disso, o potencial efeito benéfico desses antioxidantes é grandemente reduzido pela adição de leite, que inibe tanto a absorção como o efeito antioxidante do principal grupo flavonóide contido no cacau (epicatequinas). Somado a isso, o leite contém gorduras saturadas que aumentam colesterol.

Outro fator negativo: chocolate ao leite é um alimento altamente calórico, pois sua mistura é composta de grande proporção de carboidratos e gorduras. Os efeitos benéficos dos antioxidantes são anulados pelos efeitos do excesso de açúcar e do aumento de peso. Considerando que 66% do consumo de chocolate se dá no intervalo entre as refeições, o aumento de peso passa a ser um fator que, por si só, contra-indica sua ingestão regular.

Por sua vez, o chocolate amargo possui na sua mistura até 70% dos derivados do cacau (altas concentrações de flavonóides, apresentando o dobro da capacidade antioxidante do chocolate ao leite ), não contém leite e possui uma menor quantidade de açúcar. As principais gorduras presentes no chocolate amargo são, na mesma proporção:a) o ácido oléico, que é uma gordura monoinsaturada e, também, encontrada no óleo de oliva, é saudável pois aumenta o HDL (colesterol bom); b) o ácido esteárico que é uma gordura saturada que não afeta o colesterol total; c) o ácido palmítico, gordura saturada que aumenta o colesterol sendo portanto prejudicial à saúde, porém totalmente compensado pelos efeitos positivos do ácido oléico.

A ingestão de chocolate pode trazer benefícios à saúde nas seguintes condições: 

desde que seja do tipo amargo (60% -70% de cacau);
não contenha leite na sua formulação (também não deve ser ingerido com leite ou derivados);
consumido em pequena quantidade (alguns estudos sugerem não mais que 25 g por dia);
as calorias ingeridas com o chocolate devem ser suprimidas de outras refeições


Portanto, preste atenção na etiqueta do seu chocolate amargo predileto, ingira com moderação (de preferência algum tempo após um saudável jantar mediterrâneo, regado a vinho tinto e concluído com uma xícara de chá verde).

Dessa maneira, além do prazer e da nutrição você estará prevenindo doenças e aumentando sua qualidade de vida.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

TÉCNICAS PARA EVOLUIR NAS CORRIDAS


           
      Das práticas esportivas que temos nos dias de hoje, com certeza a corrida é uma das mais praticadas, tanto pelos jovens, adultos e até idosos. Para iniciar basta alguns pequenos requisitos: roupas leves, está bem hidratado e alimentado, tênis apropriado para corrida, de preferência com sistema de amortecimento para diminuir os impactos aos joelhos e prevenir lesões. É necessário uma consulta com um cardiologista, para obter um diagnóstico de aptidão à pratica, bem como o acompanhamento de um educador físico, a fim de obter orientações mais corretas sobre: postura, intensidade, forma de respirar, etc. E assim poderá obter resultados mas eficazes e seguros com suas corridas.


Uma vez realizado essas informações iniciais, vamos às dicas de treinos para que você consiga se tornar um corredor com grandes resultados.


Treino de Volume – O corredor trabalha o condicionamento cardiorrespiratório e prepara a musculatura para a corrida. Baseia-se no aumento progressivo do tempo ou quilometragem da corrida e a velocidade é baixa. Com isso, a frequência cardíaca é baixa e é em torno de 60% a 70% da frequência cardíaca máxima do corredor. O treino é ideal para quem só deseja queimar gordura. Já para quem deseja também uma melhor performance, é necessário associar o treino de volume com o de intensidade.


Treino de Ritmo – Adapta o organismo para manter-se em movimento com velocidade maior em médias distâncias, ou seja, menor ou igual a 10 km. O treino exige mais dos músculos e a frequência cardíaca fica em torno de 80% a 90%.


Treino de Intensidade – É um treino com velocidade alta, que alcança de 85% a 95% da frequência máxima e não deve ser feito todos os dias. Deve corresponder a 10% do volume de corrida na semana. Recomenda-se que seja intercalado com o treino de velocidade. Dentro desse treino existe o Fartlek, que apresenta variação de ritmo e a intensidade da corrida varia de acordo com as distâncias e o tempo dos esforços executados. Nos intervalos desses esforços, deve-se utilizar estímulos mais leves, como trotes. Também há alternância entre corridas rápidas e lentas. O Fartlek deve ser usado para método de treino durante um plano de preparação física e não deve ser adotado como método principal.


Treino de Limiar – É feito em ritmo intenso para elevar o limiar anaeróbico. Exemplo: trabalha-se em ritmo crescente durante 20 minutos.


Treino Regenerativo – Recupera o organismo dos treinos de grandes exigências e o prepara para novos esforços. O treino é de baixa intensidade e baixa frequência cardíaca, em que são usados 60% da frequência.

FONTE:

terça-feira, 15 de abril de 2014

OMELETE COM GEMA, POR FAVOR!



POR MARINA NOGUEIRA


A panqueca de claras é o novo cupcake da turma fitness. Nada contra panqueca, e nada contra as claras. Mas porque as pessoas insistem em retirar a gema, melhor parte do ovo das receitas? Na verdade, não entendo nem a necessidade de fazer omelete ou panquecas com tantas claras como algumas pessoas preparam. Mas aqui o meu assunto é a gema!

O ovo já foi colocado como vilão durante muito tempo, principalmente para aquelas pessoas que tem colesterol elevado. Por ser um alimento de origem animal, ele contém colesterol sim, mas nem sempre esse é o problema. Pessoas que tem a hipercolesterolemia familiar (ou seja, colesterol alto provocado por fatores genéticos, que independem do peso) geralmente só conseguem controlar bem os índices de colesterol com ajuda de remédios – a alimentação tem pouca interferência. Para as pessoas que tem o colesterol alto devido a alimentação mal regulada obviamente devem prestar atenção na quantidade de colesterol consumida, assim como na atividade física – nesse caso, comer um pente de ovos inteiros se faz desnecessário, e o consumo deve ser regulado.

Mas e aquelas pessoas que fazem bastante atividade física, não tendem a elevar o colesterol sanguíneo (por histórico familiar ou patologias associadas) e se alimentam bem? Será que nunca podem comer a gema do ovo?

Ovo engorda?

Repetindo pela milésima vez: engorda se você consumir mais do que gastar. Um só alimento não é capaz de engordar uma pessoa, até porque temos uma alimentação variada! Sempre, sempre, SEMPRE converse com sua nutricionista sobre o seu consumo alimentar. Ela tem o dever de ajustar sua dieta, de maneira que você coma seus alimentos preferidos de acordo com seu quadro de saúde e objetivos. E para quem quer saber o valor calórico do ovo, uma unidade de ovo (cozido) contém aproximadamente 70 kcal (sendo 0,5g de carboidratos, 5,7g de proteínas e 5,18g de gorduras).

E o colesterol?

Quando a escola American Heart Association (2006) preconizou que o consumo de colesterol deve ser de 300 mg por dia, o ovo virou um inimigo. Isso porque ele tem aproximadamente 210mg de colesterol! Mas com o passar do tempo alguns bons estudos foram surgindo, e demonstraram que o consumo regular de ovos (ou seja, 1 ovo ao dia) não. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, acredita-se que entre 75%-85% da população sejam pouco sensíveis às concentrações de colesterol na dieta, ou seja, o impacto do consumo de alimentos ricos em colesterol como os ovos sobre o LDL-C (“colesterol ruim”) é muito pequeno. Imagina então para quem faz atividades físicas regulares e se alimenta super bem? Não vai ser uma gema que vai engordar ou elevar o colesterol. De qualquer forma, 1 ovo por dia é sim, muito bem vindo para aqueles que não são diabéticos e praticam muitos exercícios e tem uma alimentação equilibrada.

E como comer o ovo?

Preferencialmente, evite o ovo cru. Ele pode conter a bactéria Salmonella, que provoca a Salmonelose – quadro característico de gastroenterites seguido de febre, podendo levar até a morte. O número de ovos contaminados em uma granja bem cuidada é muito pequena, mas se você não sabe a origem do ovo, o recado está dado. E também evite o ovo frito: com a adição de mais gordura, ele se torna mais calórico e claro, mais rico em gorduras – mas se der aquela vontade de comer um ovinho ‘frito’ com a gema mole, temos a opção de ovo poché (e achei esse vídeo super legal de como preparar o ovo poché). O ovo cozido se torna a melhor opção!




terça-feira, 8 de abril de 2014

Canela...muito mais que uma especiaria



Você sabia que esta delícia possui componentes como fibras, minerais e vitaminas? Sim, vitaminas como a C, tiamina, niacina, mucilagem, ferro, potássio, sódio, ácidos, óleo essencial, taninos, cálcio e fósforo entre outros.

No Brasil, são cultivadas a canela verdadeira (cinnamomumverum, C. zeylanicum), mais clara e com sabor adocicado e suave, muito utilizada na culinária, além da canela-de-cássia ou canela-da-china (C. aromaticum, C. cassia), com sabor mais picante, originárias do Ceilão e costas do Indostão.

Largamente utilizada em vinha d’alhos, picles, doces, canjica, mingaus, quentão, chocolate quente, ponche, vinho quente, café, tortas, pastéis, panetones, entre outros. Além de dar um sabor especial a chás, frutas in natura ou assadas, pães e bolos.

Para nossa felicidade, este condimento tão saboroso possui inúmeras boas propriedades, dentre elas: antiespasmódica, adstringente, afrodisíaca, cardiotônica, antioxidante, hipoglicemiante e anti-obesidade, como vem sendo demonstrado por diversos estudos.

Além disso, é indicada como tônico geral e tônico digestivo, para digestão lenta, cansaço em geral e desconforto no abdômen.

Estudo relata ainda, atividades expectorantes, antivirais e antibacterianas, além de inibir o complemento, fator que existe no sangue e acentua o processo inflamatório. Portanto, seu chá pode ser utilizado em casos de gripes e resfriados.

É excelente também para estimular a digestão e evitar flatulência. E a eficácia de seu óleo essencial já foi comprovada contra diversas bactérias.

O consumo de extrato aquoso de canela proporciona redução do Percentual de gordura e Aumento da massa magra em indivíduos com síndrome metabólica.

Na Alemanha, o uso da canela para tratamento de falta de apetite, dispepsias comuns (problemas digestivos) e cólicas abdominais e menstruais, foi aprovado.

Aos diabéticos: estudiosos descrevem que o consumo de 1 a 6g de canela durante 40 dias por pacientes diabéticos tipo 2, promove a redução da glicemia de jejum e do colesterol total, melhora a tolerância a glicose e a sensibilidade a insulina. O que é uma boa noticia também para as portadoras de ovários policísticos.

O cromo e os compostos fenólicos presentes neste condimento é que tem sido postulados como os possíveis responsáveis por essas melhoras. Isso por que promovem a sinalização adequada de insulina através do aumento da atividade da fosfatidilinositol 3-quinase (PI3K), que potencializa a ação deste hormônio.

Em estudo recente feito por Qin et al., constatou-se que a canela exerce importante papel na expressão genica que envolve vias de sinalização da insulina, de lipoproteínas e da inflamação. O extrato aquoso foi suplementado em hamsters com dislipidemia induzida pelo TNF-alfa, uma citocina pró-inflamatória associada a obesidade, e a suplementação inibiu a supersecreção pós-prandial de apolipoproteina nos enterócitos. Portanto, notamos que a canela exerce ainda, papel no controle do colesterol, na redução de gorduras e de inflamação.

Apesar de não muito comum, há relatos de dermatite de contato causada pelo consumo de produtos contendo canela. Portanto, recomenda-se que pessoas sensíveis não façam uso desse condimento.

Utilize a canela em suas frutas, chás, bolos, vitaminas, café, etc. Se polvilhada sobre pratos ricos em carboidratos e açucares, ela reduzira o tempo de esvaziamento gástrico bem como a glicemia após a ingestão desta refeição. Mas atente para não exceder o consumo de 2g ao dia.

Referências Bibliográficas:
  1. NAVES, Andréia. Nutrição Clinica Funcional: modulação hormonal. São Paulo: Valéria Paschoal, 2010.
  2. NAVES, Andréia. Nutrição Clinica Funcional: obesidade. São Paulo: Valéria Paschoal ltd. 2009
  3. BOTSARIS, Alex. Fórmulas Mágicas: como utilizar e combinar plantas para o tratamento de doenças simples. 5ª ed. Nova era: Rio de Janeiro, 2008

domingo, 6 de abril de 2014

SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO (SOP): COMO TRATAR DE MODO SEGURO, SIMPLES E EFICAZ?



Estima-se que 10 a 20% das mulheres tem a síndrome do ovário policístico que iremos nos referir pela sigla SOP. A medicina convencional tende a prescrever dois tipos de tratamento, os quais afetam apenas os sintomas e, ainda, com pouco sucesso e muitos efeitos adversos. Um dos tratamentos é o que podemos chamar de ‘castração química temporária’, por meio de uso de pílulas anticoncepcionais, andrógenos (hormônios masculinos), bloqueadores de andrógenos, estrógenos sintéticos, Lupron ou drogas similares que bloqueiam a produção hormonal. O outro tratamento seria prescrever medicamentos orais para o diabetes tipo II, o que reduziria a resistência a insulina. Todavia, apresentarei uma terceira via de tratamento, mais segura, eficaz e mais saudável, pela linha nutricional.


O que é a SOP?


SOP refere-se, de modo simplificado, a múltiplos cistos nos ovários e uma série de outros problemas que lhe seguem, dentre elas as principais são: anovulação (ausência de ovulação), alterações menstruais, hirsutismo (ex: pêlos faciais), calvície, acne, e muitas vezes obesidade. Estas mulheres podem desenvolver diferentes graus de resistência a insulina e um aumento da incidência de diabetes tipo II, níveis lipídicos alterados (geralmente triglicérides altos) e baixa densidade óssea e níveis elevados de testosterona.


A má alimentação é um dos maiores contribuintes para o SOP. Mulheres jovens com SOP tendem a comer muito açúcar e carboidratos refinados. Esses alimentos causam um aumento nos níveis de insulina. De acordo com o médico Dr. Jerilin Prior, a insulina estimula receptores de andrógenos do lado de fora do ovário, causando os sintomas típicos do SOP, como excesso de pêlos (no rosto, braços e pernas), cabelos finos (na cabeça) e acne. Uma vez que este tipo de dieta é a favorita entre as mulheres jovens (em geral), é fácil entender porque há tanto SOP nessa faixa etária. Cinquenta anos atrás, as pessoas consumiam em média um quilo de açúcar por ano. Hoje, o adolescente em média consume um quilo de açúcar por semana! Batatas fritas, salgadinhos de milho, massas, arroz branco são carboidratos altamente refinados, que também atuam sobre o corpo da mesma forma que o açúcar.


Por isso é facilmente compreensível que os dois tipos de tratamentos abordados pela medicina convencional, por bloqueio de hormônios ou drogas redutoras de insulina não funcionam por muito tempo. Essas abordagens não tratam a causa do problema, suprimem apenas os sintomas e de forma temporária, sem falar dos efeitos colaterais desagradáveis (ClinEndocrinol (Oxf). 2011 Apr;74(4):424-433).


Sintomas do SOP


1. Anormalidade menstrual: ciclos mais longos do que 35 dias (menos de 8 ciclos menstruais por ano), falta de menstruar por quatro meses ou mais.


2. Excesso de produção de androgênios: aumento dos níveis de andrógenos é uma característica principal da SOP, e pode resultar em excesso de pelos faciais e corporais (hirsutismo), acne adulta e calvície do padrão masculino (em mulheres).


3. Ovários policísticos: ovários aumentados contendo numerosos pequenos cistos e podem ser detectados por ultrassom. Todavia, ao contrário que se possa pensar, este não é sintoma principal já que nem todas mulheres com ovários policístico tem a SOP, e há aquelas com SOP que também possuem ovários normais (Reprod Biomed Online. 2004 Jun;8(6):644-8; Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism 89 (6): 2745–9.) Como afirmado acima, o principal sintoma é a elevação anormal de níveis andrógenos (ex: altos níveis de testosterona).


4. Infertilidade: a SOP é a causa mais comum de infertilidade feminina. Muitas mulheres com a SOP tem ovulação não frequente ou inexistência de ovulação o que é um problema na hora de engravidar. SOP está também associada com aborto espontâneo e pré-eclâmpsia (Best Pract Res ClinObstetGynaecol. 2004 Oct;18(5):755-71).


5. Resistência à insulina e diabetes tipo 2: mulheres com SOP tem maior incidência de resistência à insulina e diabetes tipo 2 - Hum Reprod Update. 2010 Jul-Aug;16(4):347-63.


6. Acantose nigricans: é uma cor escura, mal definida, hiperpigmentação aveludada encontrada na nuca, axilas, parte interna das coxas, vulva e sob as mamas. Esta é condição de resistência à insulina (Dermatol Online J. 2008 Sep 15;14(9):2).


Vamos agora abordar o tratamento pela nutrição funcional. Quais nutrientes podem ser úteis no efetivo tratamento da SOP? Vamos citar ALGUNS deles, aqueles que considero como os principais.


1. D-Chiro-Inositol (DCI): pode ser considerado o maior promissor no tratamento de SOP. Baixos níveis de DCI foram observados em pessoas com baixa sensibilidade a insulina e SOP (Diabetes Care. 1994 Dec;17(12):1465-8; Yonsei Med J. 2005 Aug 31;46(4):532-8.; Metabolism. 2008 Oct;57(10):1390-7). Em um estudo com 44 mulheres obesas com SOP, observaram que aquelas tomaram uma dose diária de DCI entre 6 a 8 semanas, apresentaram melhoras importantes na sensibilidade à insulina, pressão sanguínea, níveis de triglicérides e redução de níveis séricos de testosterona. Os investigadores concluíram que: “DCI aumenta a ação da insulina em pacientes com SOP, melhora a função ovulatória, diminui as concentrações de andrógenos séricos, pressão arterial e concentrações de triglicérides plasmáticos” (N Engl J Med. 1999 Apr 29;340(17):1314-20). Em outro estudo envolvendo mulheres magras com SOP, as pacientes tratadas com DCI melhoraram significativamente, exibindo uma redução significativa em 73% nos níveis de testosterona (em comparação com o grupo placebo). Além disso, essas pacientes do grupo DCI apresentaram reduções de insulina, triglicérides e pressão arterial, enquanto que nenhuma mudança foi observada no grupo placebo ( EndocrPract. 2002 Nov-Dec;8(6):417-23.).


2. Mio-Inositol: em um estudo controlado por placebo com 42 mulheres com SOP, aquelas que receberam mio-inositol tiveram resultados superiores ao grupo placebo, mostrando diminuição da testosterona, triglicérides e pressão arterial, melhoria significativa na sensibilidade a insulina e grande aumento da frequência de ovulação ( Eur Rev Med Pharmacol Sci. 2009 Mar-Apr;13(2):105-10.). Outro estudo (controlado por placebo) com 20 mulheres com SOP foram dadas uma alta dose de mio-inositol e uma dose de ácido fólico. Após 12 semanas, as mulheres do grupo mio-inositol mostraram melhora a sensibilidade a insulina, e nos níveis de andrógenos. De forma surpreendente, todas as mulheres que tomaram mio-inositol voltaram a ter ciclos menstruais normais (GynecolEndocrinol. 2008 Mar;24(3):139-44.). Em mais outro estudo, envolvendo 50 mulheres com SOP onde foi administrado uma dose diária de mio-inositol em sintomas de hirsutismo. As participantes que usaram mio-inositol tiveram diminuição dos níveis de testosterona, insulina, redução no hirsutismo, melhorias na aparência da pele. Os pesquisadores concluíram que “a administração de mio-inositol é um tratamento simples, seguro, que melhora o perfil metabólico de pacientes com SOP, reduzindo o hirsutismo e acne (GynecolEndocrinol. 2009 Aug;25(8):508-13.).


3. N-Acetil-Cisteína (NAC): é um derivado estável do aminoácido cisteína contendo enxofre e um antioxidante, que é necessário para a produção de glutationa, um dos mais importantes antioxidantes e desintoxicantes naturais do corpo. NAC melhora a função da insulina em seus tecidos periféricos. O tratamento com NAC reduziu de forma significativa níveis de testosterona em mulheres com SOP - J Womens Health (Larchmt). 2010 November; 19(11): 2043-8. NAC é efica em induzir ou aumentar a ovulação em pacientes com SOP, o que auxilia na fertilidade (ActaObstetGynecol Scand. 2007;86(2):218-22.).


4. Saw Palmetto: inibe a atividade de uma enzima, a 5-alfa-redutase, reduzindo, assim, a conversão de testosterona em di-hidrotestosterona, a forma mais androgênica do hormônio masculino. Isto tem implicações para redução de acne, excesso de pelos faciais e no corpo, bem como com a perda de cabelo. O uso oral de saw palmetto retarda a perda de cabelo, melhora a densidade do cabelo em pacientes com perda de cabelo relacionada a níveis de testosterona (J Alter Complement Med. 2002 April ;8(2): 143-152).


Bom, esses são alguns dos nutrientes que podem vir a ser utilizados para um tratamento nutricional eficaz na SOP. Aliado a isto, inclui-se hábitos saudáveis como prática de atividade física, alimentação balanceada (ex: diminuição do consumo de carboidratos refinados e alimentos processados), inclusão de bons óleos (ex: óleo de ômega 3 e óleo de coco), e boa ingestão de água e manutenção de ótimos níveis de vitamina D3, vitamina C e magnésio no organismo.


A terapia nutricional quando bem dirigida é capaz de reverter graves doenças naturalmente, e modo saudável, sem os efeitos graves do uso crônico de medicamentos, que não tem tratado a causa do problema, mas tão somente seus sintomas e temporariamente.

Fonte: