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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cientistas dizem estar perto de criar exame de sangue para Alzheimer

Nova técnica mostra diferenças entre minúsculos fragmentos de material genético que flutuam no sangue.


Cientistas alemães afirmam que acreditam estar próximos de criar um novo exame de sangue para diagnosticar o Mal de Alzheimer.
Ainda não há um exame definitivo para a doença, e os médicos atualmente contam apenas com testes de cognição e exames de imagens do cérebro para identificar o problema.
Um dos grandes desafios relacionados à doença é identicar novas formas de conseguir um diagnóstico precoce.
Com isso, espera-se que, no futuro, talvez até anos antes dos primeiros sintomas, os tratamentos possam começar antes que grandes partes do cérebro sejam comprometidas. Mas, para isso, novos exames serão necessários.
A nova técnica, divulgada na revista especializada "Genome Biology", apontou diferenças nos minúsculos fragmentos de material genético flutuando no sangue que poderiam ser usados para identificar pacientes com a doença.
Até o momento, apenas 202 pessoas passaram por este exame, mas a precisão neste grupo foi de 93%.Cientistas alemães afirmam que acreditam estar próximos de criar um novo exame de sangue para diagnosticar o Mal de Alzheimer.
Ainda não há um exame definitivo para a doença, e os médicos atualmente contam apenas com testes de cognição e exames de imagens do cérebro para identificar o problema.
Um dos grandes desafios relacionados à doença é identicar novas formas de conseguir um diagnóstico precoce.
Com isso, espera-se que, no futuro, talvez até anos antes dos primeiros sintomas, os tratamentos possam começar antes que grandes partes do cérebro sejam comprometidas. Mas, para isso, novos exames serão necessários.
A nova técnica, divulgada na revista especializada "Genome Biology", apontou diferenças nos minúsculos fragmentos de material genético flutuando no sangue que poderiam ser usados para identificar pacientes com a doença.
Até o momento, apenas 202 pessoas passaram por este exame, mas a precisão neste grupo foi de 93%.

Pesquisadores dizem estar perto de identificar Alzheimer com exame de sangue (Foto: Getty/BBC)

Níveis diferentes A equipe da Universidade de Saarland, na Alemanha, analisou 140 microRNAs fragmentos de código genético em pacientes com Alzheimer e em pessoas saudáveis.
Eles encontraram 12 microRNAs no sangue que estavam presentes em níveis diferentes nas pessoas que tinham Alzheimer. Estas amostras se transformaram na base do exame.
Os primeiros testes do exame mostraram que ele "conseguiu diferenciar com grande precisão de diagnóstico os pacientes com Alzheimer e as pessoas saudáveis".
No entanto, mais pesquisas são necessárias para melhorar a precisão do exame e verificar se é possível usá-lo em hospitais.
Eric Karran, de uma organização de caridade britânica especializada em Alzheimer, a Alzheimer Research UK, afirmou que o exame dos cientistas alemães pode representar uma nova abordagem para estudar as mudanças no sangue de pacientes com a doença e também indica que o microRNA tenha influência nos quadros de Alzheimer.
No entanto, para Karran, ainda serão necessários alguns anos para se chegar ao ponto de diagnosticar a doença com um simples exame de sangue.
"Um exame de sangue para ajudar a detectar o Alzheimer pode ser uma adição útil ao arsenal de diagnóstico de um médico, mas este exame deve ser muito bem corroborado antes de ser considerado para o uso."
"Precisamos ver se essas descobertas são confirmadas em amostras maiores, e é preciso mais trabalho para melhorar a habilidade do exame de diferenciar Alzheimer de outras doenças neurológicas", acrescentou.

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/07/cientistas-dizem-estar-perto-de-criar-exame-de-sangue-para-alzheimer.html

terça-feira, 30 de julho de 2013

Não fique parado: dicas e estratégias para inserir doses de atividades físicas no cotidiano

Como usufruir dos benefícios dos exercícios para a saúde física e mental


Não fique parado (Foto: Shutterstock)
A Organização Mundial da Saúde recomenda que adultos pratiquem, no mínimo, 150 minutos de exercícios físicos por semana. A meta é cada vez mais difícil de cumprir: o trânsito, o excesso de trabalho, a vontade de ficar com os amigos e a família no escasso tempo livre vencem, com frequência, a necessidade de se exercitar. Mas é possível inserir pequenas doses diárias de práticas esportivas na rotina. ÉPOCA consultou grandes redes de academias para descobrir as aulas feitas sob medida para quem não tem tempo a perder e ouviu de especialistas dicas para aumentar a motivação em cada fase da vida.
 
 
 
fonte:http://epoca.globo.com//vida/noticia/2013/07/nao-fique-bparadob.html?folder_id=166
 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Conheça os benefícios de treinar no inverno

O exercício físico espanta o mau humor e gasta mais calorias nessa estação


 O frio chega e a vontade de fazer exercícios some. A disposição dificilmente vence a briga com o termômetro quando as temperaturas caem. O resultado é uma correria danada nos próximos meses para compensar o tempo de preguiça. E o que você nem desconfiava: você está desperdiçando o melhor período do ano para ganhar saúde e dar um gás no emagrecimento. "O treino no inverno traz mais resultados para o emagrecimento que no verão, caso o seu corpo já esteja acostumado aos exercícios", afirma o educador físico Daniel Gusmão, da academia K2, de São Paulo. Confira quais são os motivos que precisam ser lembrados na hora de abandonar o edredom e calçar o tênis.

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    Gasta mais calorias

    No inverno, normalmente o corpo vai precisar de mais calorias para se aquecer, o que aumenta o gasto de energia. "É por isso que dá mais vontade de consumir alimentos bem calóricos, seu organismo está avisando que está com o metabolismo mais rápido", afirma Gustavo Abade, treinador de corrida e condicionamento físico da Assessoria Branca Esportes, de São Paulo. "A vantagem de treinar no inverno é usar esse gasto calórico extra, acompanhado de exercícios e uma dieta equilibrada, para obter uma redução de gordura."
    Mulher com bolo - foto: Getty Images

    Queima os excessos da alimentação

    O frio aumenta a vontade de comer alimentos mais calóricos. Isso é instintivo, uma defesa para proteger o organismo. Mas os resultados vão além: o acúmulo de gorduras é quase inevitável. Para equilibrar essa equação e passar o inverno em forma, o educador físico Gustavo enfatiza a importância de gastar o que foi consumido com a prática de exercícios.
    Treino - foto: Getty Images

    O treino é tranquilo

    Para quem odeia academia tumultuada, filas de espera nos aparelhos e ficar desviando dos outros no parque, o inverno traz uma ótima vantagem. Muita gente fica com preguiça ou frio demais e acaba evitando a atividade física. Gustavo Abade dá a dica: aproveite para curtir mais os parques, correndo ou caminhando à vontade e curtindo o visual. Só não se esqueça do agasalho.
    Mulher correndo - foto: Getty Images

    Combate a depressão e o mau humor

    É comum, principalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil, que as pessoas fiquem mais deprimidas no inverno. Praticar exercícios físicos aumenta a concentração de endorfina, substância que promove bem-estar e ajuda no tratamento da depressão. O educador físico Daniel Gusmão, coordenador geral da academia K2, explica que é preciso um tempo de exercício para que os níveis aumentem. "Alguns estudos mostram que a endorfina é liberada de 24 a 48 horas após o treino." Por isso, quem treina com frequência sente os benefícios durante toda a estação.
    Mulher dormindo - foto: Getty Images

    Equilibra o sono

    Nem sempre o repouso sono está totalmente relacionado ao número de horas dormidas. Às vezes, a sonolência aparece porque o sono não foi de qualidade. Um estudo publicado na revista Mental Health and Physical Activity revelou que pessoas habituadas a praticar pelo menos 150 minutos de exercícios por semana dormem melhor e ficam mais alertas durante o dia, comparadas àquelas que praticam pouco ou nenhum exercício. Mas o educador físico Daniel recomenda: "evite exercícios físicos até duas horas antes de dormir, eles liberam hormônios que dificultam a chegada do sono."
    Mulher malhando - foto: Getty Images

    Fica mais gostoso treinar

    Quem sofre com sobrepeso e obesidade sente um incômodo grande no verão, quando o calor estimula ainda mais a transpiração. "O corpo sua mais no verão porque precisa fazer um esforço maior para regular a temperatura interna", afirma Daniel Gusmão. Transpirando menos no inverno, o treino fica mais agradável. Mas o especialista faz a ressalva: isso não significa que quem está acima do peso deva se exercitar somente no inverno.
    Alongamento - foto: Getty Images

    Afasta o sedentarismo

    Você é do time que curte o inverno debaixo das cobertas? Passar a maior parte do tempo sem fazer exercícios ou se movimentar acaba com o seu condicionamento. "Praticar esportes só no verão - já que a quantidade de roupas é muito menor - é um grave erro", afirma o educador físico Daniel. O sedentarismo é considerado uma doença, capaz de gerar muitas outras, por isso, proteja-se o ano inteiro.

    Fonte:http://www.minhavida.com.br/fitness/galerias/15345-conheca-sete-beneficios-de-treinar-no-inverno

    sexta-feira, 26 de julho de 2013

    Distúrbios do sono podem causar ou agravar doenças cardíacas

    Conheça a relação entre os dois problemas e proteja seu coração

    Uma boa noite de sono não é cura apenas para os problemas do dia a dia - não dormir bem pode causar doenças graves e importantealteração no convívio social. Começando do começo: não é o quanto você dorme, mas como você dorme. O sono, independente da duração, deve ser reparador, e a pessoa deve acordar plenamente recuperada do cansaço do dia anterior. Seja essa noite com cinco ou dez horas de sono. Algumas doenças podem causar irregularidade do sono, se manifestando como despertares frequentes ou pesadelos. Hipoglicemia noturna, comum em pacientes que usam remédios para diabetes ou insulina à noite, pode causar pesadelos e agitação no sono. Distúrbios da tireoide, abuso de medicações para indução ou supressão de sono (estas últimas componentes comuns em medicações para redução de peso) também podem alterar o ciclo do sono. 
    O custo da noite mal dormida não é limitado ao cansaço, perda de libido, irritabilidade e falta deconcentração do dia seguinte. Essas consequências são mais conhecidas - inclusive, estudos feitos com médicos residentes no dia após o plantão sugerem que a concentração e os reflexos após uma noite sem dormir ou mal dormida são equiparáveis aos de uma pessoa alcoolizada. Entretanto, após privação de sono reparador por um período maior, outras doenças associadas começam a surgir, como hipertensão arterial, obesidade, arritmias cardíacas e diabetes.
    hipertensão arterial pode ser causada e piorada pelo desenvolvimento de apneia do sono. Isso porque o organismo libera adrenalina como reação de defesa por causa da pouca oxigenação causada pela apneia, contraindo os vasos sanguíneos e obrigando o sangue a correr em uma velocidade maior, levando ao aumento da pressão arterial. Outro problema que está ligado à apneia do sono é a morte súbita cardíaca e não cardíaca. O tratamento da apneia pode curar a hipertensão arterial, e esta está intimamente relacionada à gravidade da apeia (medida pelo numero de episódios de falta de oxigênio no sangue durante a noite).
    Arritmias cardíacas, como fibrilação atrial, podem até mesmo desaparecer quando a apneia é tratada. Do contrário, pacientes com apneia e fibrilação atrial precisam de mais remédios para controlar, tem menos sucesso nas ablações por cateter (uma forma de "cauterizar" a região que causa as arritmias) e têm mais sintomas.  
    Pessoas com obesidade têm mais ronco e mais apneia, e não sabemos qual é causa ou consequência. Obesos tem circunferência do pescoço maior, e a gordura depositada em pontos estratégicos pode dificultar a passagem do ar durante o sono e relaxamento da musculatura da orofaringe. Sendo a obesidade e apneia do sono fatores de risco para doenças cardíacas, a atenção deve ser redobrada nesse grupo.
    O diagnóstico da maioria dos distúrbios do sono pode ser feito através da observação de uma noite de sono em laboratório especializado (polissonografia). Hoje existem várias modalidades de tratamento disponíveis, como ventilação não invasiva, exercícios e até cirurgias. O ronco pode causar falta de ar e matar se não for tratado.
    Também é importante chamar a atenção que a maioria destes problemas reverte com o tratamento. Como uma tentativa inicial, sugerem-se medidas como manter uma regularidade de hora de dormir e despertar, não ficar na cama fora da hora de dormir (para "acostumar" o corpo com a percepção de que cama é igual a dormir, facilitando a chegada do sono), evitar refeições até uma hora antes de dormir e procurar dormir em ambiente silencioso e escuro, com o mínimo de interrupções possível.

    quarta-feira, 24 de julho de 2013

    Segundo estudos, vacinar meninos contra HPV tem papel crucial na prevenção

    Garotos entre 11 e 21 anos também deveriam se imunizar, destaca autor.
    Vírus é transmitido sobretudo pelo sexo e ligado a vários tipos de câncer.


    Aumentar a vacinação de meninos contra o vírus do papiloma humano (HPV) poderia ajudar muito a prevenir a doença no mundo, segundo um novo estudo feito pela Universidade de Toronto, no Canadá. O HPV é transmitido principalmente pelo sexo e está ligado a verrugas genitais e casos de câncer de garganta, pênis e ânus em homens, além de colo do útero em mulheres.


    Na opinião do autor da pesquisa, Peter A. Newman, a imunização de garotos entre 11 e 21 anos de idade pode ter um papel fundamental na proteção de ambos os sexos contra os principais e mais agressivos tipos de HPV. Os resultados foram publicados este mês na revista "Sexually Transmitted Infections".
    "A vacina já está disponível e poderia mudar esse cenário e evitar casos de câncer que às vezes resultam (do HPV)", destaca.
    Newman agrupou dados de 16 estudos independentes que envolveram mais de 5 mil pessoas. Ele analisou as taxas de aceitação da vacina de HPV e quais fatores desempenham um papel determinante para homens jovens receberem ou não a dose.
    As vacinas, principalmente as novas, podem ter dificuldade de alcançar o público-alvo para as quais foram desenvolvidas, segundo o autor. Esse problema é agravado pela falta de informação ou até por teorias conspiratórias sobre a eficácia e a segurança do produto.
    "Infelizmente, a desinformação e os medos infundados podem resultar em mortes por câncer que poderiam ter sido evitadas com uma simples vacinação", diz Newman.
    Além disso, há barreiras logísticas que podem dificultar a difusão e a aceitação das novas doses. Há ainda outros entraves que explicam as baixas taxas de imunização de HPV no mundo, como o alto custo da vacina (entre R$ 220 e R$ 400 por dose), o transporte da pessoa até uma clínica particular e o tempo de espera entre uma dose e outra – ao todo, são três, com intervalo de 2 meses entre a primeira e a segunda e de 4 meses entre a segunda e a terceira.
    O pesquisador também reforça que o principal fator que impede que os homens se vacinem contra o HPV é a falta de uma conexão bem estabelecida entre o vírus e o risco de morte para eles.
    "A relação de HPV e câncer do colo do útero em mulheres é responsável por popularizar a vacina entre as jovens. Infelizmente, uma ligação semelhante, que motivaria os homens a receber a dose, ainda não foi feita. Mas isso precisa mudar", afirma Newman.
    De acordo com o cientista, a imunização para meninos no Canadá é recente e até agora teve baixo índice de aceitação. Para que isso mude, na visão dele, é necessária a participação ativa de médicos, assistentes sociais e instituições públicas de saúde para transmitir os benefícios da vacina aos meninos e o papel positivo que ela pode desempenhar ao manter a população mais segura e saudável.
    HPV (Foto: Arte/G1)

    segunda-feira, 22 de julho de 2013

    Siga estes 10 passos para controlar a pressão alta

    Dê mais atenção ao que você come, as suas emoções e pratique mais esportes.

    A hipertensão arterial ou, simplesmente, pressão alta é gatilho certo para uma série de males -- e não só aqueles que envolvem o sistema circulatório. "Normalmente, um paciente com pressão igual ou superior a 140/90mmHg é diagnosticado como hipertenso. São pessoas mais sujeitas a sofrer com falhas no coração, nos rins e até no cérebro" explica o cardiologista Enéas Rocco. 

    A doença é crônica (não tem cura, mas pode ser controlada) e, por isso, é importante fazer exames regulares para detectar como andam seus batimentos cardíacos. Mas atenção: ter pressão alta não é sinônimo de ser hipertenso.

    "Para ser considerado hipertenso, o paciente tem de permanecer com a pressão mais alta do que o normal" , diz o médico. Isso porque, momentaneamente, qualquer pessoa está sujeita a uma variação na freqüência cardíaca. Um esforço físico mais intenso ou momentos de estresse, por exemplo, alteram esses números. 

    Algumas atitudes, no entanto, ajudam não só a prevenir o problema como controlam níveis já elevados de pressão



    1. Manutenção do peso ideal- o sobrepeso aumenta dificulta o esforço do coração para conseguir bombear o sangue. Na prática, o músculo é exigido demais. "Como o bíceps de quem levanta peso, o coração de uma pessoa obesa acaba hipertrofiado" , explica o cardiologista. Com um risco: as lesões causadas pelo esforço excessivo podem se tornar irrecuperáveis.

    2. Prática de atividade física atividades físicas regulares, principalmente as aeróbias, contribuem para a melhora de todo o sistema circulatório e pulmonar. Só tome cuidado com os exageros: antes de começar qualquer treino, procure um especialista e faça uma avaliação geral. 

    3. Redução de sal - o excesso de sal na dieta leva à retenção de líquidos, acarretando a hipertensão. Por isso, maneire na hora de temperar a comida e diminua o consumo de enlatados e alimentos em conserva. 
    cigarro
    4. Evitar bebidas alcoólicas: O álcool em grande quantidade é inimigo feroz da pressão sob controle. Corte as bebidas da sua dieta ou consuma com muita moderação.

    5. Dieta saudável: Gorduras saudáveis e pouco sal são medidas indispensáveis na dieta de quem quer manter o coração saudável. Inclua ainda muitas frutas, verduras e legumes. Cortar a carne não é preciso, mas dê preferência aos cortes magros, ou seja, com menos gordura.

    6. Medicamentos: se o médico recomendou, não deixe de tomar. Mas nada de sair por aí imitando a receita alheia. Vale lembrar que alguns medicamentos podem elevar a pressão, como os antiiflamatórios e anticoncepcionais, ressalta o cardiologista.

    7. Cigarro: o tabaco, em conjunto às outras substâncias tóxicas do cigarro, eleva a pressão imediatamente além de comprometer toda sua saúde. Parar de fumar imediatamente é fundamental , alerta o professor de Cardiologia da Santa Casa de São Paulo, Ronaldo Rosa. 
    8. Estresse: ele aparece como resposta do organismo às sobrecargas físicas e emocionais, acarretando a hipertensão e doenças do coração. Controle suas emoções e procure incluir atividades relaxantes na sua rotina.

    9. Exames médicos: avaliações regulares não só ajudam a identificar o problema no começo, facilitando o tratamento, como servem para adequar o uso de medicamentos de forma mais eficaz.

    10. Medir a pressão: no mínimo uma vez por ano, todas as pessoas devem fazer isso. A recomendação é da Sociedade Brasileira de Hipertensão, que alerta para esse simples exame como uma forma de prevenir problemas mais sérios.

    sexta-feira, 19 de julho de 2013

    Óleo de cártamo ajudou Nathália Rodrigues a secar 8 kg

    Óleo de cártamo




    Para conquistar o corpo desejado, as mulheres não medem esforços e recorrem a vários tipos de dietas e produtos. O que importa é voltar a usar aquela calça que não servia mais, colocar o biquíni novo sem sobrar aquela gordurinha e gostar do que se vê no espelho! Com o intuito de alcançar o peso ideal, muitas mulheres passaram a utilizar as cápsulas do chamado óleo de cártamo.

    Uma das adeptas ao uso do produto é a atriz Nathália Rodrigues, de Amor à Vida, da Globo. A global disse ter perdido 8 kg em apenas três meses para viver a personagem Natascha, na novela Gabriela e contou ao Yahoo! como conseguiu tal feito, com a ajuda do óleo de cártamo.
    "Na época, minha médica me passou o cártamo pra ajudar a queimar a gordura. Mas não foi só isso que me fez emagrecer. Intensifiquei os treinos de corrida e fechei a boca. Cortei sal, doces e refrigerantes", explicou.
    A loira contou também como conseguiu manter a boa forma alcançada.
    "Treino diariamente e continuo fazendo uso do cártamo duas vezes ao dia. Uma antes do almoço e outra antes do jantar", revelou Nathália.

    Conheça mais sobre o óleo de cártamo
    O óleo de cártamo é extraído de uma planta indiana, cientificamente chamada de Carthamus Tinctorius, conhecida também como açafrão-agreste. Rico em ômega 9, o óleo de cártamo é um antioxidante capaz de acelerar o metabolismo, auxiliando na perda de peso e elevando a sensação de saciedade.
    Além do auxílio no emagrecimento, o cártamo pode trazer outros benefícios.
    "O cártamo ainda previne contra doenças, diminuindo o colesterol. Possui propriedades anti-inflamatórias, contribuindo com o sistema imunológico e ajudando na redução de celulite e na diminuição das células de gordura", aponta Mariana Excel, nutricionista do Hospital Samaritano, em São Paulo, formada pela Universidade São Judas e especializada em Nutrição Clínica pela VP Consultoria Nutricional Ensino e Pesquisa.
    Apesar de não haver estudos que atestem danos à saúde, devido ao consumo do cártamo, Mariana fez ressalvas quanto ao uso do produto.
    "As cápsulas de cártamo não são recomendadas para gestantes, crianças, diabéticos e mulheres que estão amamentando. E como toda suplementação, o uso deve ser acompanhado por um profissional capacitado", alerta.
    Mariana ainda enfatizou que o consumo do cártamo deve ser acompanhado de outros procedimentos.
    "É necessária além do exercício fisíco, uma dieta hipocalórica, ou seja, com baixo teor de calorias, equilibrada, fracionada, com ingestão de líquidos adequada e inclusão de alimentos anti-inflamatórios e termogênicos que vão auxiliar no processo de emagrecimento. O consumo da cápsula de cártamo isolada não vai ser tão benéfico", finaliza a nutricionista.
    A ingestão das cápsulas de cártamo é recomendada duas vezes ao dia, uma antes do almoço e outra do jantar. As cápsulas são encontradas em farmácias, lojas física ou online de suplementos alimentares.
    Na Loja online Vida Forma você consegue encontrar óleo de cártamo com preços ótimos  acesse: http://www.vidaforma.com.br/
    Outra opção também de loja online é a BIOPLENAhttp://bioplena.com.br/vitaminas-e-minerais/oleo-de-cartamo-60-capsulas.html



    quinta-feira, 18 de julho de 2013

    Suas emoções sabotam a sua imunidade?

    Estresse excessivo pode atrapalhar as defesas do seu corpo.

    Que uma dieta desequilibrada afeta sua saúde você sabe. Que o sedentarismo favorece o aparecimento de doenças também. Mas você faz ideia da influência das suas emoções no seu sistema imunológico? Segundo o psiquiatra da Unifesp Mario Alfredo de Marco, coordenador do Serviço de Atenção Psicossocial Integrada em Saúde (Sapis), a descoberta de que a imunidadede um indivíduo não faz parte de um sistema autônomo aconteceu apenas a partir da década de 1980. "Estudos comprovaram que o sistema endócrino e nervoso, por exemplo, influenciam as defesas do nosso corpo pela liberação de hormônios, que estão diretamente ligados as nossas emoções", explica.

    Segundo o especialista, quando nos sentimos bem nosso corpo funciona de maneira equilibrada. Por outro lado, quando estamos em uma montanha-russa de sentimentos, promovemos a liberação de hormônios de maneira descontrolada, o que afeta não só nossas células de defesa como todas as funções orgânicas que desempenhamos. 

    terça-feira, 16 de julho de 2013

    SUS amplia faixa etária de vacina para hepatite B para até 49 anos

    Antes, limite para receber imunização no SUS era de 29 anos.
    Proteção é garantida após a aplicação de três doses.


    A faixa etária de vacinação contra a hepatite B foi ampliada e, a partir de agora, homens e mulheres com até 49 anos podem receber a vacina gratuitamente nos postos de saúde. Até então, a idade limite para vacinação gratuita era até 29 anos. A vacina é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra a hepatite B.
    A proteção é garantida após a aplicação de três doses. A segunda dose deve ser aplicada 30 dias após a primeira e a terceira, seis meses após a primeira, informa o Ministério da Saúde.
    As hepatites são doenças que atacam o fígado. Estimativas do ministério apontam que 2,3 milhões de brasileiros são portadores das hepatites, sendo (800 mil) do tipo B e (1,5 milhão) do tipo C. A produção da vacina de hepatite B é feita pelo Instituto Butantan, em São Paulo.



    segunda-feira, 15 de julho de 2013

    13 alimentos que controlam o colesterol alto

    Esta turma equilibra as taxas e mantém longe as doenças do coração

    A dupla hábitos alimentares saudáveis e prática regular de exercícios físicos é capaz de manter as taxas de colesterol bom (HDL) e ruim (LDL) em perfeito equilíbrio, afastando de perto o risco de infarto e derrame cerebral, além de outras doenças como o Mal de Alzheimer. Quem sofre com o problema sabe bem que a solução para este mal não está nas pílulas. Nem que você siga à risca os horários e as doses dos remédios, sem controlar a alimentação, as taxas de colesterol jamais entram nos eixos. Mas o contrário até pode acontecer: há quem aprenda a montar pratos saudáveis e, desta forma, passe longe da farmácia. A seguir, confira a lista de alimentos, para encampar uma batalha contra o colesterol alto e sair vencedor (sem, é claro, abrir mão de comer bem).

    Peixes: Eles são excelente fonte de ácido graxo ômega 3, um tipo de gordura boa, do tipo insaturada, encontrada nos peixes de água fria, como salmão, atum e truta. "A gordura insaturada ajuda na redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol total do sangue; reduz o risco de formação de coágulos, além de tornar o sangue mais fluido; sendo, portanto, importante aliada na prevenção das doenças cardiovasculares", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.
    aveia - Foto: Getty Images

    Aveia

    Além das fibras insolúveis, a aveia contém uma fibra solúvel chamada betaglucana, que exerce efeitos benéficos ao nosso organismo. Ela retarda o esvaziamento gástrico, promovendo maior saciedade, melhora a circulação, controla a glicemia (açúcar no sangue) e inibe a absorção de gordura (colesterol). "A aveia diminui as concentrações de colesterol total, lipídios totais e triglicerídios de forma significativa e aumenta a fração do bom colesterol (HDL)", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.
    oleaginosas - Foto: Getty Images

    Oleaginosas

    Oleaginosas: Nozes e castanhas apresentam grande quantidade de antioxidantes, responsáveis por combater o envelhecimento celular e prevenir doenças coronárias, além de diversos tipos de câncer. A arginina, também presente em quantidades interessantes nas oleaginosas, atua como importante vasodilatador, contribuindo para a redução do risco de desenvolvimento de doenças do coração.
    Chocolate amargo - Foto Getty Images

    Chocolate amargo

    O leite e a manteiga de cacau acrescentam doses de gordura saturada na guloseima que provoca arrepios de desejo, principalmente nas mulheres. Mas o chocolate amargo pode fazer parte da sua dieta, porque é rico em flavonóides (substâncias que diminuem o LDL). Diariamente, inclua 30g do doce como sobremesa. Só não vale compensar: a porção de hoje não fica acumulada para amanhã, ou seu organismo não dá conta de aproveitar os benefícios.
    azeite - Foto: Getty Images

    Azeite

     É fonte de ácido oléico, que regula as taxas de colesterol e protege contra doenças cardíacas. Faz bem ao aparelho cardiocirculatório e para controlar o diabetes do Tipo 2, reduzindo a taxa glicêmica. É também uma grande fonte de antioxidantes, como a vitamina E.
    Alcachofra - Foto Getty Images

    Alcachofra

    Suas fibras são resistentes à ação de enzimas e por isso apresentam muitas vantagens, entre as quais: diminuição dos níveis de colesterol e triglicérides sanguíneos ; redução do risco de obesidade e diabetes, fatores de risco para a saúde do coração. Uma porção de 100 g possui apenas 50 calorias. "Como ela ajuda na quebra de gorduras e no controle do colesterol, é bastante recomendada para prevenir doenças cardíacas", explica a nutricionista nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.
    laranja - Foto: Getty Images

    Laranja

    Ela não é boa só para gripes e resfriados. Um estudo realizado pela Universidade de Viçosa, em Minas Gerais, e publicado na revista American Heart Association, concluiu que os flavonoides, substâncias antioxidantes presentes na fruta, diminuem os níveis de LDL (colesterol ruim) no organismo, pois limitam a absorção do colesterol no intestino.
    vinho tinto e branco - Foto: Getty Images

    Vinho

     A ingestão moderada da bebida (uma a duas doses por dia) promove elevação de aproximadamente 12% nos níveis de HDL, colesterol bom, semelhante à encontrada com a prática de exercícios. "A maioria dos efeitos protetores do vinho tinto são atribuídos aos flavanoides, que possuem propriedades antioxidantes, vasodilatadoras e anti-coagulante plaquetária", diz Ana Maria.
    Linhaça

    Linhaça

    A semente é um dos alimentos mais ricos em ômega 3, por isso, é responsável por prevenir doenças cardiovasculares, e evitar coágulos ao diminuir as taxas de colesterol total e de LDL colesterol (ruim) e aumentar as de HDL colesterol (bom). Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é moída ou triturada, já que sua casca é resistente à ação do suco gástrico e passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal.
    canela - Foto Getty Images

    Canela

    Pesquisadores da Kansas State University, nos Estados Unidos, constataram que consumir meia colher de sopa por dia desta especiaria tem papel importante no combate ao colesterol ruim (LDL). Os pesquisadores acreditam que tal redução é resultado da ação dos antioxidantes presentes na canela.
    Soja - Foto Getty Images

    Soja

    Além de ajudar a controlar problemas hormonais para as mulheres que estão na menopausa, a soja é uma excelente opção para quem quer proteger o coração: "ela ajuda a diminuir o colesterol ruim (LDL), aumenta o colesterol bom (HDL) e fortalece o organismo de infecções", explica nutricionista da Unifesp Ana Maria Figueiredo Ramos.
    Açaí - Getty Images

    Açaí

    Apesar do alto teor de gordura do açaí, trata-se em grande parte de gorduras monoinsaturadas (60%) e poli-insaturadas (13%). Estas gorduras são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL) e melhoram o HDL, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares, como o infarto. Cada 100g do fruto tem 262 calorias. "O açaí tem gorduras que fazem bem para a saúde e por isso deve ser incluído no cardápio, porém, o ideal é consumi-lo sem adição de complementos muito calóricos, isso ajuda a manter a dieta", sugere Robert Stella. Gorduras: 52%, Fibras: 25%, Proteínas: 10%.
    Chá

    Chá

    Principalmente o chá verde, pois os flavonoides, encontrados nesse tipo de chá, funcionam como antioxidantes e ajudam a prevenir a inflamação dos tecidos. Estas substâncias também podem proteger contra a formação de coágulos, que são as principais causas de ataques do coração.


    sexta-feira, 12 de julho de 2013

    4° Gluteen Free

    Seja Bem-Vindo ao 4° Gluteen Free com a grande novidade de ALIMENTOS FUNCIONAIS
    Evento mostra a relação da bioquímica com a nutrição em intolerâncias alimentares e como forma de prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis

    O Gluten Free São Paulo chega a sua 4ª edição no dia 13 de julho de 2013. Além do segundo Zero Lactose, a novidade para este ano é a 1ª Expo Brasil Alimentos Funcionais, que acontece juntamente com esses dois eventos já reconhecidos pelos profissionais de saúde. O objetivo é promover uma discussão sobre os caminhos que a nutrição vem seguindo em relação às alergias e intolerâncias alimentares, assim como na prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
                O glúten é uma das proteínas mais consumidas no mundo e está em quase todos os produtos industrializados. Do mesmo modo que o sódio, os aditivos químicos e as gorduras saturadas, o glúten deve ser consumido com moderação, principalmente por aqueles que apresentam intolerância permanente (doença celíaca) ou hipersensibilidade a essa proteína.
                Existem pessoas que apresentam certo grau de sensibilidade ao glúten, com sintomas comuns à doença celíaca (DC), porém os exames bioquímicos e autópsia do intestino delgado são negativos. Estudos demonstram que na hipersensibilidade ao glúten os danos intestinais são menos agressivos do que na DC e sintomas como dor de cabeça, distensão abdominal, flatulência e constipação também são comuns.
                A CháMais é uma das melhores marcas de alimentos saudáveis e por isso estará com um estande no evento, apresentando toda sua linha de produtos naturais, inclusive com os instantâneos Zero Açúcar que são destaque no mercado nacional por sua qualidade e funcionalidade.
                Confira o ciclo de palestras ministradas por nutricionistas, farmacêuticos, biólogo e médico, que abordarão a importância da nutrição e do conhecimento bioquímico para uma melhor qualidade de vida:

    Gluten Free e Zero Lactose
    • Denise Carreiro – nutricionista especialista em nutrição funcional: “a relação entre o glúten e as doenças crônicas não transmissíveis. Mecanismos imunológicos e não imunológicos”.
    • Gabriel de Carvalho – nutricionista e farmacêutico bioquímico, pós-graduado em medicina funcional: “terapias de desenssibilização para alergias alimentares”.
    • Gisela Savioli – nutricionista especialista em nutrição funcional e fitoterapia: “o desafio de um cardápio sem leitesem glúten. Mitos e verdades sobre dietas isentas de alergênicos”.
    • Bruno Zylbergeld – biólogo, especialista em diagnósticos intestinais: “microbiota intestinal e seus efeitos sistêmicos”.

    Alimentos Funcionais
    • Jocelem Salgado – nutricionista e professora no Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da ESALQ/USP/Piracicaba: “tendência em alimentos funcionais no Brasil e no mundo”.
    • Henry Okigami – farmacêutico especialista em homeopatia, fitoterapia e farmácia: “gota e controle do ácido úrico, dieta em sinergia a medicamentos”.
    • Roque Savioli – doutor em cardiologia e médico supervisor da Divisão Clínica do Incor: “doenças cardiovasculares em mulheres: novos paradigmas”.
    • Marcelo Carvalho – nutricionista pós-graduado em nutrição esportiva e clínica funcional: “alimentos funcionais e síndrome metabólica”.

    INFORMAÇÕES IMPORTANTES



    quinta-feira, 11 de julho de 2013

    Diabetes: perder peso protege de doenças cardiovasculares?

    Emagrecer traz uma série de benefícios ao portador da doença

    Pacientes obesos com diabetes tipo 2, quando submetidos a um programa de perda de peso e modificações de hábitos de vida, não apresentaram redução das taxas de infarto do coração e AVC. Esta é a afirmação de uma recente pesquisa apresentada no Congresso da Associação Americana de Diabetes (ADA - American Diabetes Association) que vem causando muitas discussões sobre o impacto da perda de peso na saúde dos pacientes com diabetes. 
    Esse estudo, chamado de Look AHEAD (do inglês Action for Health in Diabetes, algo como "Ação Pela Saúde em Diabetes" em português) foi realizado em 16 centros de saúde nos Estados Unidos, reunindo mais de 5000 pacientes com diabetes tipo 2 com sobrepeso ouobesidade. Os participantes foram divididos em dois grupos: o primeiro iniciava mudanças intensivas nos hábitos de vida (que incluía atividades físicas e perda de peso) enquanto que no outro grupo os pacientes apenas recebiam orientações sobre dieta e atividade física. Todos os pacientes foram acompanhados por um período médio de 9,6 anos. O objetivo do estudo era responder se as mudanças intensivas nos hábitos reduziriam de fato o risco de problemas cardiovasculares. 
    No grupo que efetivamente realizou atividade física, os pacientes perderam mais peso no primeiro ano, quando comparados ao grupo que apenas recebeu orientações (8,6 % de perda contra 0,7%) e também mantiveram mais a perda de peso ao final do estudo (6% contra 3,5%). No entanto, apesar desta diferença no peso, não foi vista redução no número de infartos, crises de angina ou derrame nos pacientes do grupo intensivo. Esse resultado foi muito surpreendente, pois o esperado era confirmar que a perda de peso ajudaria a reduzir as chances de uma pessoa apresentar problemas cardiovasculares (no coração e artérias). 
    Uma das explicações para este resultado é que os pacientes dos dois grupos estavam usando medicações para reduzir o colesterol (estatinas) e, como essas medicações tem o efeito de proteger a saúde do coração, isso poderia interferir nos resultados. Outro ponto importante é que antes do início do estudo, os pacientes do grupo de orientação apresentavam o colesterol ruim (LDL) um pouco mais baixo do que o grupo que efetivamente realizou as mudanças propostas. 
    Outra justificativa é a de que a perda de peso deve ser mantida por maiores períodos para que o benefício cardiovascular aconteça. No Look AHEAD, a diferença do peso entre os grupos foi maior na fase inicial comparada com a fase final. O que quer dizer que os pacientes do grupo intensivo não conseguiram manter a perda de peso alcançada, e isso poderia justificar também os resultados inesperados.
    Mas é preciso também enxergar o outro lado: o dos benefícios. Os pacientes que estavam no grupo das modificações intensivas apresentaram redução dos níveis sanguíneos de diabetes, muitas vezes precisando reduzir medicamentos, e também houve melhora nos casos de apneia do sono, depressão, mobilidade... Enfim, na qualidade de vida como um todo.

    Relação entre diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares

    Quando um grande estudo deste porte é divulgado, deve-se analisar com cautela as informações. As pessoas com diabetes tipo 2 tem maiores chances de desenvolver problemas cardíacos, pois apresentam muitos fatores que unidos atingem a saúde do coração e das artérias, como: colesterol alto, pressão alta e maior risco de aterosclerose (que é a formação de placas de gordura nas artérias).
    Nos paciente com diabetes, os altos níveis de açúcar no sangue vão danificando as artérias pequenas, como as da retina e dentro dos rins, e também as artérias grandes, como as coronárias do coração e as artérias cerebrais. O resultado é que as artérias grandes podem acumular no seu interior placas de gordura, que dificultam ou mesmo impedem a passagem do sangue. O resultado vai depender de qual artéria ficou ?entupida?: se for no coração haverá o infarto, se for no cérebro, AVC.
    Quando uma pessoa ganha peso, os níveis de gordura no organismo se elevam e a pressão pode aumentar. Estes fatores somados fazem a pessoa com obesidade apresentar maiores riscos de problemas cardiovasculares. Perder peso seria então uma estratégia para minimizar os riscos, independente se pessoa tem diabetes ou não.

    Adote outros bons hábitos

    Além da perda de peso, é essencial que tenhamos hábitos de vida mais saudáveis, como: prática de exercícios, alimentação equilibrada, redução do estresse diário, parar de fumar e dormir cerca de oito horas de sono por noite. É o conjunto de todos estes hábitos que vai determinar maior ou menor risco de desenvolver problemas cardíacos no futuro. Não adianta, por exemplo, uma pessoa estar dentro do peso ideal, mas fumar dois maços de cigarro por dia.
    O uso de medicamentos corretos para a proteção do coração é outra estratégia para ajudar a diminuir os riscos de problemas. Muitas vezes existe o histórico familiar, que é o risco genético de uma pessoa, por exemplo, ter o colesterol ruim mais alto, - e nesses casos o tratamento deve ser iniciado o quanto antes. Os medicamentos atuam tanto na redução do colesterol no sangue como também reduzindo a inflamação que as placas de gordura causam dentro das artérias. Com menos colesterol e menos inflamação, o risco de doenças cardiovasculares diminui.
    Em resumo, tudo funciona de forma integrada. A obesidade é reconhecida desde 2001 pela Associação Americana do Coração (American Heart Association) como fator de risco modificável para doenças cardíacas. Apesar de isoladamente a perda de peso nesta pesquisa não ter afetado diretamente este aspecto, reduzir o peso melhora sem dúvidas a qualidade de vida da pessoa como um todo. Muitas vezes, melhorar a alimentação e perder peso é o primeiro passo para uma vida mais saudável.