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terça-feira, 7 de janeiro de 2014



Hormônio acelera a recuperação 



das mulheres depois do exercício


Vários trabalhos científicos estudaram as diferenças entre o homem e 
a mulher, principalmente no processo de reparação do dano muscular


Existem várias diferenças fisiológicas entre o homem e a mulher que explicam as diferenças de desempenho entre os sexos. Este assunto já foi abordado em artigos anteriormente publicados  no Eu Atleta.

Existe uma característica pouco comentada, que tem sido estudada em pesquisas recentes. Trata-se da diferença na recuperação pós-exercício. Quando analisamos os indicadores de recuperação pós-atividade, podemos constatar que a mulher tem uma recuperação mais rápida que o homem.

Entendemos por recuperação uma série de mecanismos que se processam principalmente nos músculos esqueléticos com o objetivo de repor os estoques de energia e reparar o dano muscular provocado pelo exercício de maior intensidade.

Vários trabalhos científicos estudaram as diferenças entre o homem e a mulher, principalmente no processo de reparação do dano muscular, responsável pelo quadro da dor muscular de início tardio, a famosa dor do dia seguinte.

A conclusão da maioria dos estudos é que a mulher se recupera mais rápido que o homem, e apontam para um mediador hormonal como o responsável por esta diferença. O principal hormônio feminino, o estradiol seria o responsável por uma recuperação mais rápida, principalmente por suas propriedades de proteção contra o estresse oxidativo e o processo inflamatório no período pós- atividade.

O estradiol é um hormônio esteroide, produzido pelos folículos ovarianos femininos com várias propriedades morfológicas, funcionais e até de natureza comportamental. Os estudos apontam também para a existência de diferenças individuais nas mulheres quanto ao nível deste hormônio, o que justifica o fato de algumas mulheres se recuperarem mais rapidamente que outras.

É também relevante a importância do ciclo menstrual da mulher. Como o nível de estradiol cai no período da menstruação, certamente existe um impacto da capacidade de recuperação durante esta fase.

Este é um assunto de bastante interesse de pesquisas futuras, inclusive por também abordar os efeitos dos contraceptivos femininos e das terapias de reposição hormonal na mulher.

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